Tecnoforma, A Arte de Amar e os Jotas da Disney

    Hoje acordei sentimental. O que é fácil de acontecer pela alvorada, cheia de chilreios da alegre passarada. Nunca é demais recordar. Três curtos textos avulsos que lembram uma verdade recém-passada ao esquecimento dada, uma verdade intemporal sobre A Arte de Amar e uma constatação estatística que nos dá que pensar… Um A Tecnoforma, […]

  • 7:47 | Sexta-feira, 14 de Abril de 2017
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Hoje acordei sentimental. O que é fácil de acontecer pela alvorada, cheia de chilreios da alegre passarada. Nunca é demais recordar. Três curtos textos avulsos que lembram uma verdade recém-passada ao esquecimento dada, uma verdade intemporal sobre A Arte de Amar e uma constatação estatística que nos dá que pensar…
Um
A Tecnoforma, empresa à qual o cessante primeiro-ministro esteve de algum modo ligado, pediu em tempos idos a insolvência, a qual foi aceite pelos credores.
De entre os 124 a quem devia aproximadamente 2 milhões de euros, destacam-se: o BES, o BCP, o BIC, o Banco Popular, o Santander Totta e o Barclays, mais a Segurança Social e outros.
A Tecnoforma auto publicitava-se assim: “Um Centro de Qualidade, Aberto à Reflexão, à Sociedade e à Mudança”.
Pelos vistos tal abertura não foi suficiente e só ao BES a dívida ascendia a mais de 400 mil euros. Quem a terá pago? Os contribuintes?
Ilustrativo e modelar exemplo, caído no esquecimento.
 
Dois
Se os teus actos, ainda que bem escondidos, acabam por se descobrir, mesmo descobertos, nega-os até ao fim. Não sejas mais submisso nem mais acariciante do que habitualmente: são claros sinais dum coração culpado. Mas não poupes os rins; a paz tem um único preço: é o leito que tem de provar que não experimentaste antes os prazeres de Vénus.”
(OvídioA Arte de Amar)
 
Três
Uma sondagem que nos diz algumas verdades incómodas:
A 1ª é a de que os portugueses acham os políticos de hoje menos honestos que os do “ancien régime”. Acham-nos também mais impreparados.
Dois reparos: os de hoje são, de facto, em geral e honrando as excepções, pouco honestos, têm pouco espírito de missão e estão na política para se governarem e porque fora dela são uns nulos a arrastar os pés de chumbo pelos lodaçais de Portugal.
Fazer a apologia da seriedade dos de outrora é escamotear verdades irrefutáveis e desvalorizadas. A Censura não deixava falar, nem escrever o que fosse incómodo e nenhuma sondagem seria possível… Os kaúlzas, os tenreiros, os “tomazes” e tantos outros foram grandes herdeiros.
Quanto à impreparação estamos absolutamente de acordo. Estes preparam-se sobre o joelho no catecismo das “jotas” e da vida sabem o que viram no Disney Channel…e leram no Tintin.

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