Ruas & Diamantino – água benta e presunção

Fernando Ruas tinha hoje na RTP Porto a gravação do debate entre candidatos autárquicos a Viseu que será transmitido no dia 31, às 21h30. Ele e mais sete cidadãos, candidatos por sete outros partidos políticos. Porém, para geral espanto, desdenhoso ou temeroso, não pôs lá os pés.

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  • 20:56 | Quinta-feira, 26 de Agosto de 2021
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O regedor Diamantino, depois de um decerto dorido puxão de orelhas por parte da sensata presidente da autarquia, Conceição Azevedo, que Ruas não quis levar na sua lista por “não conhecer bem”, não se cansou enquanto não foi plantar a rica e polémica placa noutro sítio. Placa essa anteriormente colocada na pedra que homenageava Álvaro Monteiro, de quem talvez nunca tenha ouvido falar.

Desta feita atravessou a estrada e prantou-a à entrada de um café para que todos possam ver que nesta matéria é ele exemplar. Provavelmente não será tão expedito em obra feita, devendo-se perdoar a supina glória que vai buscar a estes ridículos actos de perpetuação do nome na “eliminação de barreiras”, quando, e no fundo, nada mais faz do que a sua obrigação e missão como presidente da junta local, cargo que desempenha a troco de um estimável salário e outras demais mordomias.

 


 

Hoje mesmo, plantou-se ou trasladou-se mais uma placa, junto à rotunda do Hotel Montebelo, com o nome de rua, concedido ainda por Ruas ao pai da irmandade religiosa religiosa Opus Dei. Agora é politicamente oportuno e dá jeito para amaciar sensibilidades…

Se o regedor Diamantino fosse mais diligente em coisas simples como zelar pela limpeza do lixo no bairro em questão, outro galo lhe cantaria…

 

 

Fernando Ruas tinha hoje na RTP Porto a gravação do debate entre candidatos autárquicos a Viseu que será transmitido no dia 31, às 21h30. Ele e mais sete cidadãos, candidatos por sete outros partidos políticos. Porém, para geral espanto, desdenhoso ou temeroso, não pôs lá os pés.

Provavelmente, pelos 32 anos de profissão política, achando-se destacado senador, achou que não devia terçar armas com oponentes que assim terá destratado e considerado não estarem à sua altura ou não jogarem no seu campeonato.

Porém, evidenciou conjectural e essencialmente a fraca consideração que tem pelos munícipes de Viseu, talvez ainda acrescido do pouco que teria a explanar acerca do futuro do concelho pelo qual se re-re-re-re-re-re-recandidata, eventualmente para concluir o que não teve capacidade e/ou oportunidade de fazer em 24 anos seguidos de gestão e maioria autárquica.

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Publicado em Editorial