Por trancos e barrancos a vender informação

Assiste-se quase mensalmente a mais uma “baixa”, na difusão em papel, seja na imprensa regional, seja na nacional.

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  • 11:50 | Sexta-feira, 10 de Julho de 2020
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Aos poucos, gradualmente, tem vindo a confirmar-se aquilo que escrevemos há sete anos acerca do declínio dos meios de comunicação social difundidos em papel.

Referimos então que o desaparecimento da press paper era inevitável. E elencámos, entre outros, os seguintes motivos:

A crescente preocupação ecológica;


A preponderância da net nas nossas vidas e rotinas;

Os vultuosos custos da impressão;

A acentuada e abrupta queda da venda em banca;

Os novos caminhos da publicidade, com cada vez maior número de meios de difusão de massas alternativos, a ganharem os favores do público…

Hoje, no panorama nacional e em termos de mass media em papel, conseguem ter lucros – ou não ter prejuízos – dois ou três jornais, entre quotidianos, semanários e órgãos de temática específica desportiva (futebol).

Assiste-se quase mensalmente a mais uma “baixa”, na difusão em papel, seja na imprensa regional, seja na nacional.

Em consequência e resposta surge a reconversão em plataformas digitais.

A RD surgiu como plataforma digital em Novembro de 2013 e, de certa maneira, foi pioneira dessa mudança, nomeadamente no nosso distrito. Outros lhe vão seguindo as pisadas.

Com uma diferença fundamental, enquanto andam por aí a vender avenças a troco da edição de conteúdos feitos pelos avençados, até hoje a RD nunca cobrou um cêntimo a ninguém, não tendo assim e até ao presente necessidade de se andar a vender por aí.

Vamos estar atentos aos tempos…

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Publicado em Editorial