IPV: José Costa —» “já foste!”

    É esse o sentimento geral acerca da candidatura de José Costa à presidência do IPV. Entre morteiros e torpedos, vai a pugnitiva arte do “poder” ao rubro naquela instituição. Onde, em boa verdade, este assunto nunca foi pacífico… Aliás, muito louvamos o espírito de missão que anima os putativos candidatos ao lugar, que […]

  • 12:20 | Sexta-feira, 07 de Abril de 2017
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É esse o sentimento geral acerca da candidatura de José Costa à presidência do IPV. Entre morteiros e torpedos, vai a pugnitiva arte do “poder” ao rubro naquela instituição. Onde, em boa verdade, este assunto nunca foi pacífico…
Aliás, muito louvamos o espírito de missão que anima os putativos candidatos ao lugar, que todos se esfarrapam para a ele se alcandorarem.
Felizmente que em Portugal ainda existe gente desta fibra, desta devoção e desta dedicação ao mester, ao labor, à Educação.
Por falar em Educação, em Viseu também havia um fabiano que até usava nas campanhas cartazes ao peito com o dizer: “A Paixão pela Educação”. Porém, frustradíssimo, seguiu a carreira das aspirinas.
José Costa levou o pré-golpe de misericórdia, não ainda na jugular, mas lá perto, com o seguidismo ao directório do partido onde, provavelmente o presidente da distrital e o presidente da concelhia, lhe impuseram Almeida Henriques e Francisco Lopes.
O primeiro vai ter que se começar a habituar à rotundidade do “NÃO” e começar a perceber que, numa larga percentagem da sociedade viseense pensante, é “persona non grata”.
Quanto ao autarca lamecense, com uma dívida às costas de quase 80 milhões de euros, segundo se consta, com problemas graves de auditorias e de investigações, a cinco meses de fazer as malas, o que mais quer é que o deixem passar de fininho por entre a chuva grossa das tempestades que desencadeou.
José Costa que foi um estudante esforçado desde os tempos da enfermagem até ao doutoramento em não-sei-bem-o-quê, na avidez dos votos, no mau aconselhamento político, na tentativa de partidarização, preparou mal este exame, leu os manuais errados, teve explicadores incompetentes.
Este voluntarismo de José Costa, que já tínhamos entrevisto aquando da sua irreflectida auto candidatura para o lugar de Fernando Ruas, na CMV, seguida de imediata auto desistência quando lhe puxaram as orelhas, assemelha-se no agir ao “espontâneo” que salta para o redondel em busca de protagonismo, que se distrai a saudar os aficionados e leva uma chifrada do vitelo da garraiada…
Este IPV parece ser, de facto, um apetecível coliseu romano, uma arena cheia de gladiadores e de temíveis feras. Vá-se lá a saber porquê!
 

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Publicado em Editorial