Este velho 2021

Dominado maioritariamente pela pandemia, novas estirpes, vacinação, vai uma, vão duas, vão três e o mais que se verá, insegurança, mudança de comportamentos, de atitudes, de rotinas, de desconhecimento relativamente ao dia seguinte, de muitos amigos que partiram, levados pela nova maleita ou por outras antigas, agora subalternizadas…

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    • 12:53 | Quinta-feira, 30 de Dezembro de 2021
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    Com o fim deste ano de 2021, num mero exercício de deve e haver, qual o saldo final?

    Dominado maioritariamente pela pandemia, novas estirpes, vacinação, vai uma, vão duas, vão três e o mais que se verá, insegurança, mudança de comportamentos, de atitudes, de rotinas, de desconhecimento relativamente ao dia seguinte, de muitos amigos que partiram, levados pela nova maleita ou por outras antigas, agora subalternizadas…

    A omnisciente CS a produzir quotidianamente gigas de ruído e spam sobre o assunto, parca que anda de conteúdos, num bizarro stude case de desinformação…


    Os escândalos de uma banca que não deixa de nos surpreender e nunca pela positiva…

    A subida semanal dos preços dos combustíveis com consequências previsíveis já no Novo Ano, com o custo de vida a disparar sem que os salários saiam do imobilismo de há uma década…

    A política recorrentemente agitada pelas “avarias” de governantes inábeis…

    A inviabilização de um Orçamento de Estado, numa birra de miúdos, a encapelar ainda mais um país tremente de tanto sacolejo…

    A corrupção a grassar por tudo que bule, do futebol aos banqueiros passando pelos ex-governantes…

    A meteorologia, que anda indignada de tão ofendida, a surpreender-nos com a imprevisibilidade do seu agir…

    Enfim, um rosário de amarguras.

    Mas não esqueçamos, no meio deste charivari de desgraças e neste breve balanço nacional, o relevante: ainda por cá andamos, mais ou menos claudicantes como a burra do abade Julião, mais ou menos trôpegos, às vezes até meios azoratados, mas… por cá e, no meio de tanto desconcerto, de tantos e tão vitais disfuncionamentos, continuando a passar por entre os pingos da chuva, fazendo fé na gabardina, vamos adiante e deixamos votos de um melhor e mais venturoso 2022.

     

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    Publicado em Editorial