Ainda se lembram do caso Lusitânia, SDR?

  Vai o tempo incerto. Falo da meteorologia que tem alternado os dias bons com os maus, de canícula e de frio. Hoje, o distrito de Viseu e mais outros 12 estão com alerta laranja, esperando-se aguaceiros, trovoadas e queda de granizo. E porém, desde as 06h30 que aqui por Viseu, o sol brilha e, […]

  • 11:53 | Segunda-feira, 06 de Abril de 2015
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Vai o tempo incerto. Falo da meteorologia que tem alternado os dias bons com os maus, de canícula e de frio. Hoje, o distrito de Viseu e mais outros 12 estão com alerta laranja, esperando-se aguaceiros, trovoadas e queda de granizo. E porém, desde as 06h30 que aqui por Viseu, o sol brilha e, seis horas depois ainda insiste em não sair de cena.
 
Síria, Iraque, Líbano, Quénia, Somália, etc. O demo anda à solta e numa fúria avassaladora destrói tudo à sua frente, cidades milenares património da humanidade e chacina milhares de cidadãos que, por exemplo, cometem o “ignominioso pecado” de serem católicos. Os mais assanhados imperadores romanos, de Nero a Calígula, foram meninos de coro ao pé destes radicais islâmicos. O mundo assiste em silêncio. De facto, dos EUA à Alemanha, passando pela França, todos lhes venderam armas e negoceiam o petróleo, em negócios trilionários capitaneados pelos senhores da guerra, os fabricantes de material bélico e a indústria petrolífera, que sustentam eleições e políticos. No fundo, aqueles que mandam. O mundo, em geral, perante estas calamidades, cala e calando, anuente, consente…
 
A ministra da Justiça comete nova argolada com as estatísticas sustentatórias da divulgação pública dos pedófilos portugueses. Coitada, não acerta uma. Tal e qual o Núncio dos Impostos que, depois de todas as “barracadas” e embrulhadas, malabarismos e mentiras, continua, triunfante, à frente do fisco, a sugar o sangue do corpo e o cotão dos bolsos aos portugueses.
Com Crato, são os preferidos de Coelho. Como ele, prevaricadores. Portanto, “primus inter pares”.
 
Os deputados socialistas de Viseu lamentam-se muito das “ilegalidades” do mangualdense secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro. Queixam-se que não responde às perguntas que lhe são feitas por escrito, na AR, ignorando a lei, que não recebe autarcas rosa do distrito, acolhendo comissões políticas concelhias laranja, que não lhes dá “cavaco” e etc.
O mesmo Sérgio Monteiro que tem atrás de sim algumas nuvens opacas no tocante a swaps e PPP’s nunca bem esclarecidas, aquele que prometeu mares e fundos, corredores aéreos e caminhos-de-ferro velozes para… de facto e no fundo, agir como um mero propagandista de romaria ou feira semanal.
Outro flop, a irritar substancialmente os próprios correligionários como, por exemplo, Almeida Henriques, que já tinha feito o seu habitual e desacreditado “fogo-faralho” mediático, o qual pelos vistos e ouvidos, começa a ser quase todo inconsequente e de pólvora seca… Pum, pum, pum!
 
Mão amiga fez-nos chegar fotografia da tomada de posse de Carlos Marta à frente dos destinos da AIRV, a quem desejamos pródigos sucessos no seu mandato. Bem acompanhado no retrato, com Leitão & João, num curioso lóbi tondelense a fazer lembrar – com as devidas nuances genealógicas – os tempos áureos da Lusitânia, Sociedade de Desenvolvimento Regional. Pim, pam, pum, cada bola…
E por falar “nela”, não seria tempo de clarificar definitivamente de uma vez por todas essa rábula mal contada? Ainda há quem se questione acerca do rumo dado àqueles 25 milhões de euros (quantia que dizem ter sido recebida) de verbas comunitárias nunca cabalmente dilucidadas. Até havia uma, duas, três… comissões liquidatárias. Cad’elas? A própria CIMVDL podia e devia esclarecer a sua intervenção no assunto. Que pode ter sido a melhor, mas que… por falta de inequívoca informação deixa a conjectura em aberto.
O caso Lusitânia e a grande cortina de opacidade que o encobre e recobre assemelha-se já ao segredo de Fátima ou ao celebérrimo e insondável Caso Camarate que já vai, creio eu, na sua Xª Comissão de Investigação. Estarão à espera que alguém morra?
 
De resto, caro leitor, políticos à solta por brêjos e andurriais, não tardarão a bater-lhe à porta, a dar-lhe o abracinho da praxe e a fazer o costumeiro pedido periodal, dos 4 em 4 anos: “O votozinho, pela sua rica saúde, que o futuro é agora e desta é que é a valer, prometo!”

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