Ao que chegámos

Como Presidente não hesitou em pôr em causa o Bem de Portugal e o cumprimento da Constituição, que jurou cumprir, para se colocar em destaque.

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  • 10:25 | Quinta-feira, 05 de Junho de 2025
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Chegados ao que chegámos devemos pensar sobre o caminho percorrido.

Na verdade devemos à inteligência e à maldade de Marcelo Rebelo de Sousa a criação das condições que nos conduziram até ao ponto em que estamos.

Não consigo imaginar o gozo e o riso interior que esta personagem tem vivido e está saborear.


Dizem que o que fica dos mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa são os “afetos e as selfies”.
Nada de mais errado.

O que fica é uma situação difícil para a Democracia e uma subversão da Constituição.

Marcelo não hesitou um segundo em manipular os diversos momentos para poder dar asas aos seus delírios e maldades.

Nos órgãos de comunicação por onde passou nunca hesitou em criar cenários e encenações que tratava como se fossem notícias. 
Foi um precursor das fakes.

Como Presidente não hesitou em pôr em causa o Bem de Portugal e o cumprimento da Constituição, que jurou cumprir, para se colocar em destaque.

Sob a capa da colaboração intrometeu-se na governação.

Sob a capa da garantia do normal funcionamento das instituições dissolveu a Assembleia da República para criar cenários mais favoráveis ao seu ego ou imaginação.

Não teve pejo em distorcer a letra e o espírito da Constituição.

Não o teve quando dissolveu a Assembleia da República face à demissão de um Primeiro Ministro, com o pretexto malicioso e mentiroso de que as eleições legislativas o tinham eleito.

Não o teve quando transformou a aprovação do Orçamento de Estado em moção de confiança.

Quis ficar na história como o mais popular dos Presidentes e falhou.

Não foi o que alcançou maior votação.

Vai ficar conhecido como o Presidente do “caso das gémeas”.

Mas sai de barriga cheia.
Fez andar tudo num virote.
Dissolução atrás de dissolução.
Por nada e por … nada.

Desejo que não venha a ter o cognome de “O Coveiro“.

 

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