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Orgulhosamente SOS

    Ontem houve um povo soberano que decidiu sair de uma organização anacrónica, que dá prevalência ao poder financeiro em detrimento de todos os outros poderes. A saída do Reino Unido da União(?) Europeia poderia ter sido um acto de coragem e determinação contra uma UE autista, cada vez mais vampirista para benefício de […]

  • 21:08 | Sexta-feira, 24 de Junho de 2016
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Ontem houve um povo soberano que decidiu sair de uma organização anacrónica, que dá prevalência ao poder financeiro em detrimento de todos os outros poderes.


A saída do Reino Unido da União(?) Europeia poderia ter sido um acto de coragem e determinação contra uma UE autista, cada vez mais vampirista para benefício de meia dúzia de teutões e seus curumins mas, infelizmente, não foi, reflectindo essencialmente um desejo absurdo de regresso a um passado victorioso que não regressará.

Com esta decisão o Reino Unido irá, certamente, assistir à sua própria desagregação, com a Escócia à cabeça, o que dará pulsão a outros movimentos separatistas por essa Europa fora. algo que até poderia ser interessante – por descentralizar poder – mas que, como é usual, trará o ressurgimento de populismos bem mais perigosos para a segurança de todos, que ressuscitará fantasmas que julgávamos há muito aspirados, e que fará perigar valores muito mais importantes.

Os que até aqui julgaram que podiam impor a sua vontade económica, a todo custo, que imponham novo referendo ao RU, como fizeram no passado à Irlanda, até que o resultado seja do seu agrado ou, ao menos, tenham a dignidade de Cameron e demitam-se desde já.

A União não foi de patins nem de vela. Foi na cadeira de rodas de Schauble, iluminada pelo bücherverbrennung dos ideais não alinhados com o establishment.

Ah, e o mundo não vai acabar, parece-me!

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