LONGEVIDADE E TECNOLOGIA

    Recentemente, Alexander Kalache, presidente da International Longevity Centre do Brasil, considerado o “pai” do “Envelhecimento Activo”, falou da nova revolução da longevidade: “Vivemos mais trinta anos do que os nossos avós, os nossos filhos e netos, certamente, viverão mais.” O Envelhecimento Ativo é o processo de otimização de oportunidades para a saúde, a […]

  • 16:22 | Sábado, 16 de Julho de 2016
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Recentemente, Alexander Kalache, presidente da International Longevity Centre do Brasil, considerado o “pai” do “Envelhecimento Activo”, falou da nova revolução da longevidade: “Vivemos mais trinta anos do que os nossos avós, os nossos filhos e netos, certamente, viverão mais.”


O Envelhecimento Ativo é o processo de otimização de oportunidades para a saúde, a aprendizagem ao longo da vida, a participação e a segurança para melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.

O pilar da aprendizagem ao longo da vida é o cimento que sustenta os outros pilares. A capacidade de aprender não tem idade. A OCDE detonou completamente a máxima popular, segundo a qual, “burro velho não aprende línguas”:

“A OCDE considera a aprendizagem contínua um dos componentes mais importantes do capital humano em um mundo que está envelhecendo.”

Vivemos na era da revolução tecnológica que pode casar bem com a da longevidade nas suas distintas facetas.

As tecnologias poderão ser ferramentas de valor acrescentado para os seniores de hoje e de amanhã. Sendo ainda uma realidade evidente, a brecha digital, existente entre os nativos e os imigrantes digitais (terminologia cunhada por Mark Prensky), tende a esbater-se.

A utilização da tecnologia mantém os nossos pais e avós mais ativos e contribui para o aumento das suas capacidades de independência e autonomia.

O uso, por exemplo, de smartphones, tablets e das redes socais pode evitar o isolamento e ajudar a manter o cérebro mais ativo.

A facilidade de utilização das novas ferramentas é determinante para que os mais velhos se sintam motivados para se tornarem utilizadores regulares.

Uma amiga, embora o irmão considerasse que a mãe não daria o devido uso a um smartphone, decidiu oferecer-lhe um no dia de aniversário. Como que à distância de um clique, verificou que fez a escolha certa e que o ceticismo do irmão não passava de uma ideia pré concebida e sem fundamento. Rapidamente a senhora aderiu ao Facebook e, agora, partilha fotos e coloca gostos frequentemente.

Também a minha mãe, que nuca tinha utilizado um computador, é uma utilizadora regular do Ipad e do Iphone. Quanto ao Facebook, voltou a encontrar amigos com quem não contactava há décadas e que vivem nas mais diversas geografias. Estando a minha mãe na Alemanha, quase todos os dias falamos e vemo-nos através de múltiplas aplicações: Viber, Messenger, FaceTime…

O texto fica por aqui, tenho que dar resposta às múltiplas mensagens que foram chegando, via WhatsApp, da minha mãe (62 anos)e da minha sobrinha (9 anos)…

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Publicado em Opinião