ALZHEIMER: SUCESSO DE INVESTIGADORES PORTUGUESES

    A equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), da Universidade de Coimbra, coordenada por Ricardo Rodrigues, após sucessivos estudos realizados, descobriu como ocorre a deterioração da comunicação entre neurónios responsável pela perda de memória na doença de Alzheimer. Os investigadores identificaram um mecanismo celular ativado pelo ATP que está […]

  • 9:23 | Quarta-feira, 03 de Fevereiro de 2016
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A equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), da Universidade de Coimbra, coordenada por Ricardo Rodrigues, após sucessivos estudos realizados, descobriu como ocorre a deterioração da comunicação entre neurónios responsável pela perda de memória na doença de Alzheimer.


Os investigadores identificaram um mecanismo celular ativado pelo ATP que está presente durante o desenvolvimento neuronal e que é anormalmente reactivado em modelos animais da doença de Alzheimer, podendo originar a perda de sinapses (contactos entre neurónios essenciais para a sua correta comunicação).

A importância das investigações realizadas pelo grupo de trabalho foi reconhecida pela Alzheimer Association que atribuiu 100 mil dólares para avaliar se o novo mecanismo contribui para a perda sináptica e de memória na fase inicial da doença de Alzheimer.

O cientista Paulo Rodrigues criou um software que gera um Google Maps do cérebro que poderá revolucionar o tratamento das doenças neurológicas. Em entrevista à revista do Expresso “E” (30 de janeiro de 2016) Paulo explica: “O nosso software – o CloudN (Cloud Neuroimaging) permite olhar para dentro do cérebro e quantificar o que se passa, sem qualquer dano para o paciente.”.(…) “O nosso software permite que médicos e investigadores possam olhar para dentro de cérebro em 3D e ‘medir’ o que está errado”.

A possibilidade de quantificar o real estado dos tecidos do cérebro permite a criação de duas aplicações:

  • Acelerar o desenvolvimento de novos tratamentos para doenças como Parkinson e Alzheimer;
  • Detenção precoce de doenças vários anos antes que os sintomas se manifestem.

 

 

A ciência portuguesa dá cartas e contribui decisivamente para “uma era de grandes avanços no nosso entendimento do cérebro”.

 

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Publicado em Opinião