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Paulo Neto
O resultado eleitoral do distrito de Viseu, com aproximadamente 33%de votos para o PS, inverteu uma realidade de há décadas “laranja”.
Mas e o concelho de Viseu? Com uma vitória “rosa” de 29,4% e 13 freguesias PS, entre elas a União de Freguesias de Viseu, de um total de 25, é algo que põe o actual presidente da autarquia a acordar com uma tremenda “ressaca” e a tomar spidifen para a enxaqueca. (1)
Independentemente de todas as leituras, abstenção inclusive, esta onda socialista no concelho de António Almeida Henriques é um inequívoco “cartão vermelho” aos seus mais de seis anos de mandato autárquico e é uma indiscutível evidência de que este homem está completamente gasto, pelo que prometeu e não fez e pelo que fez, não o tendo prometido, que mais serviu precisas áreas (para não escrevermos lóbis), favorecendo uma minoria em detrimento da grande maioria dos munícipes. Um desaire completo… dele e do seu “milagreiro” ilusionista-Sobrado.
Se a verdade, como o azeite, vem sempre ao de cima, ela aparece já aqui nestes resultados e prova que nas próximas autárquicas, um bom candidato não só lhe tirará a maioria como, conjecturalmente o derrotará.
Ademais, com o CDS-PP pelas ruas da amargura, a possibilidade de surgir ainda uma candidatura independente e o espectro do Ruas a pairar pelo Rossio, os indícios começam a tornar-se evidências.
Ou este fulano tira um grande coelho da cartola puída, ou… ciao António!
(1) dados previsíveis à hora da escrita deste editorial
Paulo Neto
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