Em Viseu, sei em quem nunca votaria…

    A abstenção, num acto eleitoral tão importante para a democracia quão difícil foi de conquistar, é um meio para silenciar futuramente quem a pratica e não exerce o seu mais primário dever de cidadania. Durante décadas se lutou por eleições livres. Desde 1974 que esse direito está consignado na Constituição Portuguesa. Houve quem […]

  • 10:45 | Sexta-feira, 29 de Setembro de 2017
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A abstenção, num acto eleitoral tão importante para a democracia quão difícil foi de conquistar, é um meio para silenciar futuramente quem a pratica e não exerce o seu mais primário dever de cidadania.
Durante décadas se lutou por eleições livres. Desde 1974 que esse direito está consignado na Constituição Portuguesa. Houve quem pagasse com a vida essa luta…
Quer seja para o poder central, para o governo, ou para o poder local, os autarcas que vão dirigir os nossos territórios, elas são aquele momento em que todos somos iguais e dotados de igual e eficaz “arma” –» o voto.
Por isso, não deixemos de exercer esse fundamental direito e, pessoalmente, na nossa singularidade, pensando que todos juntos somos milhões, recompensemos quem merece e punamos aqueles que nos defraudaram, que se serviram do poder que lhes foi, legitima e lealmente consignado, para nos representarem e no seu exercício nos enganaram.
Já aqui o escrevi e volto a fazê-lo… Nestas eleições autárquicas, mais do que votarmos no “colorido partidário” devemos, em sã consciência, votar nos programas e na idoneidade daqueles que os propõem.
Por isso, e a título de exemplo – e poderia dar-vos duas dezenas deles, porém com menos conhecimento de causa – se eu votasse no Sátão não teria dúvidas em votar na equipa de Acácio Pinto. Por tudo que de fundada esperança nos traz e por estarmos saturados da dinastia que há três décadas por lá se bandeia.
Se eu votasse em Sernancelhe, o meu voto seria para a equipa de Carlos Silva, pela genuinidade, verdade e dinâmica da sua acção.
Se eu votasse em Mangualde, João Azevedo, Maria José Coelho e João Lopes contariam comigo.
Se eu votasse em Gouveia, não teria dúvidas nenhumas de que a equipa de Luís Tadeu seria a minha escolha.
Mas voto em Viseu
E sei com certeza absoluta em quem nunca votaria. Em Almeida Henriques. Numa Paula-qualquer-coisa, do CDS-PP e numa jovem excessivamente discreta do PAN.
Por ordem alfabética, Fernando Figueiredo, do BE, Filomena Pires, da CDU e Lúcia Silva, do PS, são os três candidatos das três equipas que eu sufragaria. Aqui, de entre estes três, farei a minha escolha… E vou votar.
Venha comigo, cidadão.
 
 

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