Almeida Henriques e o esplendor do pinderismo

António Almeida Henriques não vê passar o tempo tão proficuamente como o vinho do Porto. Diríamos até, que pelo contrário, o tempo lhe é profusamente adverso. No seu previsto e proclamado decénio para “mudar Viseu”, passado mais de meio desse período, nada transformou de substantivo, tendo até estragado. Que mais não seja o legado que […]

  • 21:55 | Terça-feira, 27 de Março de 2018
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António Almeida Henriques não vê passar o tempo tão proficuamente como o vinho do Porto. Diríamos até, que pelo contrário, o tempo lhe é profusamente adverso.

No seu previsto e proclamado decénio para “mudar Viseu”, passado mais de meio desse período, nada transformou de substantivo, tendo até estragado. Que mais não seja o legado que recebeu do seu antecessor, a cujas obras nem sequer foi capaz de dar continuidade ou mera manutenção cuidosa.
Homem de agendas oportunas, ou de duvidosa oportunidade, segue ciclos por circunstâncias várias abertos, como o das “pândegas” do Dão, do mercado 2 de Maio, da requalificação do casco histórico, dos parques de estacionamento subterrâneos, da privatização das águas de Viseu, da seca e dos camiões tanques, dos incêndios, dos BBV, do IP3, da limpeza das matas, do “aeroporto internacional da Muna”, e etc., siga a dança que agora é que vai ser um ver se t’avias com o festival internacional de folclore que, esse sim, trará à cidade os milhares de visitantes que não adregaram a vir, em 2017, ano pelo Sobrado oficialmente decretado de “Visitar Viseu”.
Estes sucessivos “inconseguimentos” e este gradual e crescente delapidar do erário público em acções e eventos de quase nula eficácia, nada têm trazido aos 100 mil habitantes do Concelho.
Evidentemente que em 100 mil haverá menos de 1% dos munícipes que esfregam as mãos de contentes com tanta e tão espúria manifestação de provinciano parolismo ou de certeiro oportunismo…


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Publicado em Editorial