A Amazónia na Quinta do Galo?

    Não deve ser agradável morar na Quinta do Galo, vir à janela ou à varanda e deparar diariamente com as selvas muradas que um qualquer empreiteiro/construtor/proprietário deixou nascer naquele lugar, nas fotos identificado. Recordo que um dia houve que escrevi sobre a queda daqueles tapumes brancos, a rebentar pelas costuras por força da […]

  • 16:26 | Quinta-feira, 18 de Junho de 2015
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Não deve ser agradável morar na Quinta do Galo, vir à janela ou à varanda e deparar diariamente com as selvas muradas que um qualquer empreiteiro/construtor/proprietário deixou nascer naquele lugar, nas fotos identificado.
Recordo que um dia houve que escrevi sobre a queda daqueles tapumes brancos, a rebentar pelas costuras por força da exuberante vegetação, e no dia seguinte estava lá um veículo com identificação da câmara e com funcionários da câmara a reparar o derrubado. Publiquei as fotos no RD.
Porque permite a CMV — tão zelosa com as suas rotundas mais visíveis onde chega a trazer 6 jardineiros (ver foto) — este atentado ao bem-estar dos seus munícipes, à saúde pública, e até ao bom nome da cidade? Que critério lhe assiste?
Que “poder” detém o proprietário destes lotes para construção que lhe permite este tratamento de “favela” a uma zona residencial urbana?
 
Será que paga muito IMI ou outros quaisquer impostos? Mas não pagamos todos? E que direitos acrescidos tal lhe concederá? Em que boas graças residirá este seu estatuto de privilégio que lhe outorga o direito, aparentemente consentido pela autarquia, de poluir visualmente  uma cidade e seus moradores?
Esta é a imagem de marca que a CMV pretende transmitir? Haverá meias verdades aqui emparedadas, paredes meias com meias omissões? Decerto que não. Imperioso é prova-lo com actos.
O que diz a isto o vereador habilitado com o pelouro responsável? E os engenheiros camarários superintendentes desta secção? E os zelosos fiscais de obras?
Pessoalmente tenho o direito à minha opinião. E mais do que a ter, o direito a expressá-la pública e livremente. Considero este caso em epígrafe mais um dos “atentados” de um executivo distraído, talvez negligente, talvez, apenas, anuente.
Eu não comprava um apartamento ali, e o leitor?

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