SMART CITY – O CONTRIBUTO DA GALERIA SAGUÃO

    Vitor Pereira, consultor da Revista Bimensal SMART CITIES, ao assinar o editorial da edição de setembro e outubro de 2015 confessa não fazer a mínima ideia do que é, afinal, uma smart city. Não está sozinho nessa incapacidade para definir  um conceito que nos dias de hoje parece ser uma “banalidade”, uma mera […]

  • 11:58 | Segunda-feira, 02 de Novembro de 2015
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Vitor Pereira, consultor da Revista Bimensal SMART CITIES, ao assinar o editorial da edição de setembro e outubro de 2015 confessa não fazer a mínima ideia do que é, afinal, uma smart city. Não está sozinho nessa incapacidade para definir  um conceito que nos dias de hoje parece ser uma “banalidade”, uma mera “etiqueta”:


“Num evento que juntou recentemente alguns dos maiores especialistas mundiais de Cidades, Planeamento e Administração, Urbanistas,  Investigadores, etc., todos queriam saber o que era, para cada um, uma smart city.”

Podemos encontrar algumas pistas no trabalho da INTELI – Inteligência de Inovação, Centro de Inovação: “Índice de Cidades Inteligentes – Portugal”:

“Hollands (2008) propõe quatro factores que têm dominado as diferentes concepções e projectos de ‘cidade inteligente’ em implementação em todo o mundo, a saber: o foco nas tecnologias de informação e comunicação e nas infra-estruturas em rede; o desenvolvimento urbano induzido pelo mercado, sendo as cidades moldadas pelas grandes empresas multinacionais; a ênfase nas indústrias intensivas em tecnologia; e a preocupação com a sustentabilidade ambiental, nomeadamente com as questões energéticas.”

Ou seja, a maioria destas abordagens tem como ponto de partida as tecnologias e os negócios, descurando a vertente humana, social e política, o que poderá conduzir à fragmentação e polarização económica, social e espacial.”

 

Não entrando na discussão do que é, afinal, uma Cidade Inteligente, aventuro-me a referenciar um projeto que contribui, a cada dia, para que Viseu se torne uma cidade com mais e melhor software e, consequentemente,  mais smart. Refiro-me ao projeto arrojado, uma verdadeira “pedrada no charco”, do artista João Dias que ousou criar e dinamizar  a Galeria Experimental Saguão. Destaco o mais recente projeto OBJ ART LAB – OBJETOS EXPERIMENTAIS.

“Este projeto desafia artistas contemporâneos a construir objetos artísticos interativos de cariz mecânico e/ou tecnológico no centro histórico de Viseu. Cada artista convidado, fica em residência aberta, no espaço experimental da Saguão, onde diariamente os visitantes podem acompanhar a evolução dos objetos.”

Já deram o seu contributo 5 artistas: João Mouro, João Vidigal, Pedro Pires, Filipe Reis e Anton Burdakov. O trabalho de Budakov, nascido em Kiev, que explora a transição entre o espaço físico e mental, focando-se na dimensão espacial das relações e objetivos pessoais”, poderá ser visitada, até ao final do mês de novembro, na Quinta da Cruz. A não perder!

 

 

 

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Publicado em Opinião