O QUE NOS DIZ UM SINAL…

Nos últimos dias tem tido eco o problema rodoviário que atinge muitos automobilistas que utilizam a EN 229 entre Viseu e Sátão. Declaração de interesses, utilizo essa via, há mais de vinte anos, quase todos os dias. A última intervenção de “requalificação” ainda agravou o problema existente. Em algumas zonas estreitou-se a via, aumentaram-se os […]

  • 20:38 | Sexta-feira, 15 de Agosto de 2014
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Nos últimos dias tem tido eco o problema rodoviário que atinge muitos automobilistas que utilizam a EN 229 entre Viseu e Sátão. Declaração de interesses, utilizo essa via, há mais de vinte anos, quase todos os dias.
A última intervenção de “requalificação” ainda agravou o problema existente. Em algumas zonas estreitou-se a via, aumentaram-se os quilómetros com a marca de traço contínuo e as zonas em que não se pode circular a mais de 50km/hora são imensas. Quando à nossa frente segue um veículo pesado, 12 km poderão significar 30 minutos ao volante, stress acumulado e um sem números de “diabruras” às quais não resistem automobilistas mais reativos e aventureiros. Já me esquecia, as operações da Brigada de Trânsito são mais do que muitas, em cada curva fiscalizam os aceleras. Nas poucas zonas de ultrapassagem, o obstáculo é o radar que tira fotografias bem caras, de 120 em 120 euros, um clique dourado…
Urge uma solução que ponha termo a este caos diário.

Mas, como um mal nunca vem só, quando deixamos a via em epígrafe e entramos na “ruela” que me leva a casa, na aldeia de Aviuges (Freguesia de Barreiros / Cepões) parece que estamos a chegar a um campo minado, buraco atrás de buraco. No último Inverno, uma parte da “ruela” aluiu. Segundo os mais experientes da aldeia (o tio Artur que tem 92 anos) há por ali uma mina de água (se fosse de ouro….) que nunca foi devidamente cuidada, colocando em risco todos os que por ali passam. Ainda pensámos que o problema, desta vez, fosse resolvido. Errado, maquilharam as crateras e mantiveram o sinal (invertido) de trânsito proibido a veículos pesados. Estamos em Agosto e, pelo andar da carruagem, no próximo Inverno o problema agravar-se-á em resultado das novas intempéries próprias da estação.
Agora percebo o que significa o sinal invertido, na entrada da aldeia, ou seja, proibida a circulação dos veículos pesados que poderiam trazer os materiais a utilizar na requalificação que se impõe.
Continuamos a assistir à desertificação da aldeia (agora animou um pouco com a vinda dos vizinhos, amigos e familiares emigrados) e aos discursos balofos sobre o interior e o mundo rural que definha dia após dia…
Urge uma solução que ponha termo a este caos diário!


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Publicado em Opinião