“Hoje e sempre, Liberdade”

  Na manhã da primavera de 25 de abril de 1974 ouviu-se a “Grândola Vila Morena” com os cravos ao peito e na ponta das espingardas dos militares, como sinónimo do fim da ditadura, e o início da democracia, o fim da guerra colonial, e o regresso dos filhos que sobreviveram à guerra. Dava-se início […]

  • 22:15 | Terça-feira, 24 de Abril de 2018
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Na manhã da primavera de 25 de abril de 1974 ouviu-se a “Grândola Vila Morena” com os cravos ao peito e na ponta das espingardas dos militares, como sinónimo do fim da ditadura, e o início da democracia, o fim da guerra colonial, e o regresso dos filhos que sobreviveram à guerra.

Dava-se início à liberdade, direito que ainda não era por todos conhecido até à data. Não vivi antes de 1974, mas foi assim aos olhos de quem me contou.


Embora já tenha ouvido os mais velhos dizerem: “Precisávamos outra vez do Salazar”, porque o parlamento tem tantos deputados e partidos políticos e nada se faz, ou não há prioridades nas escolhas, que a única guerra colonial agora são os bancos e as colónias somos nós…

Agora todos os portugueses podem votar, sem distinção, mas muitos não o fazem, provam as taxas de abstenção. Havia presos políticos, agora há políticos presos. Contudo, não esqueçamos que foi a partir deste dia que tivemos LIBERDADE, de votar, de opinião, de informação, de expressão, da democracia, e de tantos outros direitos.

Há 44 anos podemos respirar liberdade a cada esquina, podemos expressar a nossa opinião sem censura, deixámos de ver partir “os nossos” para a guerra e vivemos com eles a paz.

Nunca esquecer de quem lutou e de lutar!

Viva a liberdade!

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