DEAD COMBO OU MARIA JOÃO

Ontem estive na ACERT, no TOM DE FESTA, e assisti a um bom concerto dos JAFUMEGA. A voz de Luís Portugal contínua ímpar e a qualidade de Mário Barreiros inabalável. O auditório ao ar livre esteve lotado e havia muitos espectadores em pé a bambolearem-se ao som nostálgico de “Latin´América”, “Nó Cego”. Ou “Guida Peituda”… […]

  • 14:30 | Sábado, 19 de Julho de 2014
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Ontem estive na ACERT, no TOM DE FESTA, e assisti a um bom concerto dos JAFUMEGA. A voz de Luís Portugal contínua ímpar e a qualidade de Mário Barreiros inabalável. O auditório ao ar livre esteve lotado e havia muitos espectadores em pé a bambolearem-se ao som nostálgico de “Latin´América”, “Nó Cego”. Ou “Guida Peituda”

Hoje será difícil escolher entre Maria João (Álbum: “Ogre”) e Dead Combo (Álbum: “A Bunch of Meninos”). A primeira atuará no TOM DE FESTA, no 24.º Festival de Músicas do Mundo, os segundos em Viseu, na Praça D. Duarte, no âmbito dos Jardins Efémeros.

A escolha é difícil, mas a opção tem que ser tomada. Porque já vi a Maria João ao vivo, embora noutro alinhamento (com Mário Laginha), decidi que, logo mais à noite, irei assistir ao espetáculo dos Dead Combo.


Caros programadores, não nos obriguem a optar. No próximo ano, por favor, dialoguem e não sobreponham as vossas propostas. Viseu e Tondela estão a um pulo de distância e partilham públicos. É um luxo ter a qualidade que nos propõem a tão curta distância, mas em simultâneo não fará grande sentido. Ambas as partes ficarão a perder.

O público, esse, opte por uma ou por outra sonoridade ficará sempre em perda.

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Publicado em Opinião