António Costa personalidade do ano

  António Costa, Secretário-geral do PS e primeiro ministro de Portugal, tem sido considerado a personalidade nacional do ano de 2015. E a escolha faz todo o sentido. É que conseguiu desenvolver um trabalho notável de modo a criar uma alternativa à coligação minoritária de direita, constituindo um Governo que tem como prioridade responder aos […]

  • 23:42 | Domingo, 03 de Janeiro de 2016
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António Costa, Secretário-geral do PS e primeiro ministro de Portugal, tem sido considerado a personalidade nacional do ano de 2015. E a escolha faz todo o sentido.

É que conseguiu desenvolver um trabalho notável de modo a criar uma alternativa à coligação minoritária de direita, constituindo um Governo que tem como prioridade responder aos desafios do desenvolvimento que se colocam ao país, trabalhar no sentido de conseguir atingir mais crescimento, mais emprego e maior igualdade.


É caso para dizer que, há poucos dias, Portugal e os portugueses tiveram no sapato o presente que desejavam. Finalmente, colocou-se um ponto final em quatro anos de políticas de austeridade e de insensibilidade social. Inaugurou-se, fruto da coragem, iniciativa e ousadia de António Costa, um novo ciclo político, um outro caminho, um novo momento histórico, onde, pela primeira vez, foram convocados a assumir as suas responsabilidades políticas e de governação todos os partidos com representação parlamentar.

É exigente a tarefa que se coloca ao PS e a António Costa, é verdade. São também muitas as dúvidas, as reservas, as inquietações e os desafios, mas simultaneamente também é intensa a esperança e a confiança. Temos um Governo que está à altura das responsabilidades que o país tem de assumir. Estamos face a uma solução política que valoriza e enriquece a democracia, que celebra e efetiva a mudança e a novidade. Estamos perante um Governo que está com o projeto europeu e que o pretende melhorar e aperfeiçoar; que vai participar na zona euro; que nos garante a continuidade da importância do Estado Social; do respeito pela Constituição da República Portuguesa; que apresentará medidas capazes de relançar a economia e a criação de emprego; que aposta no conhecimento e na inovação; que valoriza o território e os seus recursos; que recoloca a centralidade na cultura, na inovação e na educação; que se esforçará pela diminuição das desigualdades.

É assim que se faz história. É assim que se fica na história.

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Publicado em Opinião