TAP A DESCER / AERÓDROMO DE VISEU A SUBIR

Começo por transcrever o Post Scriptum de Pedro Santos Guerreiro, Diretor de Expresso, na edição de 15 de setembro de 2018, porque também eu “gostava de ter escrito isto”: “P.S. – Sabe aquela expressão ‘gostava de ter escrito isto”? Aplica-se ao texto de Clara Ferreira Alves de hoje na revista “E”. Sobretudo numa questão: se […]

  • 22:26 | Quarta-feira, 19 de Setembro de 2018
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Começo por transcrever o Post Scriptum de Pedro Santos Guerreiro, Diretor de Expresso, na edição de 15 de setembro de 2018, porque também eu “gostava de ter escrito isto”:

“P.S. – Sabe aquela expressão ‘gostava de ter escrito isto”? Aplica-se ao texto de Clara Ferreira Alves de hoje na revista “E”. Sobretudo numa questão: se a TAP afundou 500 milhões de euros nos negócios da manutenção no Brasil, como revelou o novo presidente ao Expresso, há uma semana, porque é que ninguém é confrontado com isto nem o assunto é investigado? 500 milhões? Quinhentos?

Nada percebo do negócio das companhias aéreas, mas, na qualidade de cidadão português, custa-me, tal como a Clara Ferreira Alves e Pedro Santos Guerreiro, ouvir do atual presidente que foram ao “ar” 500 milhões de euros e nada aconteceu, a não ser que exista, ainda, a expectativa de que, nota a nota, os 500 milhões regressem à “terra”…


Na qualidade de utilizador dos serviços da companhia que, durante anos, se pautou por um serviço de excelência, manifesto a minha insatisfação crescente. Nas últimas viagens, nem por uma vez o horário foi respeitado. Não se trata apenas do desconforto inerente ao tempo de espera, fica em risco a viagem de ligação ao destino final, sempre que não há voo direto. Mau, muito mau. Afinal de contas, como também nos diz Clara Ferreira Alves: “A pontualidade é a marca de água de uma companhia aérea e o desrespeito pelos passageiros tornou-se uma evidência.”

Experimentei pela primeira vez, no dia 01 de setembro, viajar a partir de Viseu para Portimão, com uma curta escala em Cascais. Esta opção permitiu-me ir e vir no mesmo dia, abraçar e agradecer à Susana Novais Santos e amigos, em plena Praia da Rocha, a coragem e o espírito solidário que colocaram na Travessia Solidária “Amigos na Demência” – . Foram 16 km a nadar, durante 5 horas e 5 minutos. Algo notável, ao alcance apenas de pessoas com um “coração” muito grande. Quando soube da iniciativa, o meu pensamento foi: “Tenho que ir agradecer-lhes pessoalmente”. Lembrei-me de experimentar os serviços da Aero Vip / Sevenair que dispõe de voos domésticos de norte a sul de Portugal. Recomendo! Uma solução economicamente interessante e com as vantagens decorrentes da velocidade e comodidade quando a comparação é o automóvel.

Se o plano que tenho traçado se cumprir, esta semana voltarei a utilizar os serviços do Aeródromo de Viseu e da companhia Aero Vip / Sevenair, sendo, desta vez, o destino Cascais.

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Publicado em Opinião