Coelho no Natal?

  Natal, data na qual assinalamos o nascimento de Cristo, que, segundo as escrituras, era dado a actos divinos e milagrosos. Talvez por sua influência, temos assistido nos últimos tempos a verdadeiros milagres no discurso político. Especial capacidade hipócrita regeneradora tem revelado o antigo primeiro-ministro Coelho. Veio o agora deputado Coelho emitir opinião sobre o […]

  • 15:03 | Quinta-feira, 24 de Dezembro de 2015
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Natal, data na qual assinalamos o nascimento de Cristo, que, segundo as escrituras, era dado a actos divinos e milagrosos. Talvez por sua influência, temos assistido nos últimos tempos a verdadeiros milagres no discurso político. Especial capacidade hipócrita regeneradora tem revelado o antigo primeiro-ministro Coelho.

Veio o agora deputado Coelho emitir opinião sobre o processo Banif dizendo, caso ainda liderasse o governo de Portugal (queria não era?), não teria escolhido situação diversa da escolhida por António Costa e, espante-se, que era importante para os contribuintes e para a solidez do sistema financeiro, que a venda do banco se fizesse o quanto antes.


Portanto o cidadão que liderou os destinos do país durante quatro anos e meio, que omitiu esta e outras questões para tirar benefícios eleitorais, o orquestrador das acusações de fraude eleitoral do PS/PCP/CDS, vem agora dizer que a geringonça Banif tem de ser resolvida rapidamente. Quererá que acreditemos que descobriu agora o problema ou que o mundo voltou a mudar de um dia para outro?

Este mesmo cidadão, que promoveu mediática e efectivamente o desmantelamento do Estado e a venda de todos os activos apetecíveis até ao último dia da sua gestão, em condições de legitimidade muito duvidosas, que vendeu TAP, transportes e tudo o que mexia, não teve interesse em promover a resolução atempada desta questão. Para os verdadeiros problemas estão cá os portugueses, contribuintes ou beneficiários de um Estado Social que deixa morrer por falta de assistência.

O milagre é de tal ordem que o homem que , que os portugueses pagaram como parte da factura BPN, porque o tribunal não permitiu, vem agora . Algo que se confirmar se deverá ao seu defunto governo. Aleluia, aleluia, o Natal tem destas coisas e Natal é quando o Coelho está na oposição. Aleluia, aleluia e um bom Natal para todos.

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Publicado em Opinião