A NOVA ESTRELA DO BLOCO ?

    No canal Económico, no programa “Conversas Com Vida”, a entrevistada é Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda. Para uma coisa já serviu a Comissão de Inquérito do BES, lançou uma nova estrela na vida política portuguesa. A jovem deputada do BE tem sido entrevistada em todos os canais pelos mais diversos jornalistas. […]

  • 12:49 | Sábado, 02 de Maio de 2015
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No canal Económico, no programa “Conversas Com Vida”, a entrevistada é Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda. Para uma coisa já serviu a Comissão de Inquérito do BES, lançou uma nova estrela na vida política portuguesa. A jovem deputada do BE tem sido entrevistada em todos os canais pelos mais diversos jornalistas. A ascensão meteórica deve-se à sua prestação na referida comissão de inquérito que teve um momento alto quando apelidou Ricardo Salgado como “Dono disto tudo”. Também o deputado centrista Nuno Melo alcançou grande protagonismo aquando da comissão de inquérito do BPN. Rumou a Bruxelas, como eurodeputado, não fosse abalançar-se para outros desideratos…


Ainda que não sirvam para mais nada, as longas comissões de inquérito funcionam como uma espécie de rampa de lançamento para alguns deputados que encontram o palco ideal para demostrarem as suas competências e projetarem a sua imagem. Mariana está posicionada, no mínimo, para candidata a deputada europeia…

A jornalista até lançou a provocação de a nova coqueluche bloquista poder assumir-se como líder do partido. Saiu-se bem da pequena provocação, revelando inteligência e uma maturidade invulgar. Não partilho os ideais, nem a maioria das ideias que defende, mas aprecio a retórica. Tem pinta!

Por onde anda Catarina Martins? Distraída, no mínimo…

Depois de Joana Amaral Dias e Ana Drago abandonarem o partido, Mariana Mortágua parece ser a estrela feminina que mais cintila no cinzentismo em que se encerrou o BE, cujo rosto principal tem sido a esforçada, mas ineficaz, Catarina Martins. Pior do que perder o poder, é não perceber que o perdeu. Catarina anda distraída, talvez perca demasiado tempo  a auscultar os diversos líderes do partido, para depois, na condição de porta-voz, se tornar numa caixa de ressonância cada vez mais desgastada que já não convence ninguém,  nem mesmo os mais descontentes com os partidos do arco do poder. Esfregam as mãos de contentamento o PCP, o Livre, o Agir e mais uns quantos…

 

 

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Publicado em Opinião