Vai um manguito?

  O portal do Governo anunciava as suas 20 macro reformas concretizadas, nestes termos: “Estamos prestes a concluir quatro intensos anos de reformas estruturais. Foi um período como nenhum outro, em que, a par de uma estratégia para ultrapassar a emergência financeira, pusemos em marcha o maior e mais ambicioso programa de reformas para o […]

  • 18:39 | Terça-feira, 12 de Maio de 2015
  • Ler em < 1

 
O portal do Governo anunciava as suas 20 macro reformas concretizadas, nestes termos:
Estamos prestes a concluir quatro intensos anos de reformas estruturais. Foi um período como nenhum outro, em que, a par de uma estratégia para ultrapassar a emergência financeira, pusemos em marcha o maior e mais ambicioso programa de reformas para o país das últimas décadas.”
Sem dúvida ninguém que ninguém contesta o escrito nem quem o escreve.
De seguida refere os três objectivos nucleares:
Aumentar as possibilidades de crescimento económico para o futuro e a criação permanente de emprego”.
Todos nós sentimos no corpo esquálido o crescimento da economia; mas o futuro será magnífico. Cremos que sim, quando não sabemos, mas podemos começar a pensar nele. Sem estes trauliteiros, já em Outubro.
Democratizar a sociedade e a economia portuguesas, quebrando os privilégios injustificados, anulando os proteccionismos que favoreciam apenas alguns, reduzindo as rendas excessivas e alargando a todos a participação na vida económica”.
Uma anedota… O verbo “democratizar” na boca de PPC é uma nódoa negra. Os proteccionismos e a participação de alguns na vida económica, sem dúvida, o seu objectivo principal.
Por isso aumentou a grande pobreza para milhões e a enorme riqueza para milhares.
Abrir o país ao mundo para uma participação mais profunda no processo de integração europeia, e para o aproveitamento das potencialidades trazidas pela globalização”.
Incontestavelmente… Mandando os jovens promissores emigrar, trocando-os por orientais mafiosos e vendendo o país a retalho, por junto e atacado.
Talvez por isso, talvez para isso e para acabar de nos arrancar a enrugada pele e vender o que resta, remata à baliza:

O ciclo não deve ser interrompido

Não?


 
 
 
 

Gosto do artigo
Publicado por
Publicado em Editorial