Uma Mulher com maiúsculas enfrenta Almeida Henriques…

Filomena Pires é hoje a voz da oposição, consistente, coerente e acutilante na Assembleia Municipal de Viseu. Louros ainda para Carlos Vieira do BE, mas sem conseguir igualar a “precisão cirúrgica” da voz da CDU. Desta feita, na última AM e apesar de algum estentor despolido de Almeida Henriques (talvez por enfrentar uma Mulher…), Filomena […]

  • 7:51 | Sexta-feira, 01 de Julho de 2016
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Filomena Pires é hoje a voz da oposição, consistente, coerente e acutilante na Assembleia Municipal de Viseu.
Louros ainda para Carlos Vieira do BE, mas sem conseguir igualar a “precisão cirúrgica” da voz da CDU.
Desta feita, na última AM e apesar de algum estentor despolido de Almeida Henriques (talvez por enfrentar uma Mulher…), Filomena Pires pegou em vários assuntos demasiado polémicos para serem deixados sem eco junto à opinião pública, situação a que a comunicação social local se vem remetendo, muito preocupada, nas primeiras páginas, com lana caprina ou  problemas de “xixi” …
Agora e aqui (amanhã continuamos) centramo-nos apenas no insólito caso naquele órgão denunciado, da CMV comprar à Gestin terrenos doados pela Junta de Freguesia do Mundão.
Parafraseamos a essência da intervenção de Filomena Pires:
 “No ponto 7 da ordem de trabalhos, o Executivo Municipal levou à Assembleia uma proposta para aquisição à Gestin, de terrenos para expansão do PEM-Parque Empresarial do Mundão.
A CDU fundamentou nas seguintes razões o seu voto contra:” Segundo os documentos que nos foram distribuídos e que contêm o contrato de compra e venda, encontra-se a Certidão do Registo Matricial. E o que é que consta nesse documento: que o terreno que a Câmara agora quer adquirir por 700 mil euros, foi “Cedido Gratuitamente”, à Câmara Municipal em 2001, pela Junta de Freguesia do Mundão e incorporado posteriormente na Gestin… Com o devido respeito e apenas para usar uma expressão popular que caracteriza a situação, este negócio é como “roubar as galinhas e vende-las ao dono”.
Recorde-se que a Junta de Freguesia do Mundão cedeu na altura 167.000 m2 e que a Câmara quer adquirir agora 152.000m2.
Isso é uma coisa, outra coisa são processos que em nossa opinião lesam o interesse público, uma vez que o património a adquirir era pertença do Município. Não pode haver duas interpretações: a entrada da Câmara na Gestin, foi um desastre. O processo da saída da Câmara da Gestin foi ruinoso para o município. O negócio que se pretende efectuar agora é imoral, por configurar uma apropriação indevida pela Gestin de terrenos municipais, por afrontar profundamente a boa-fé com que a Freguesia do Mundão disponibilizou esses terrenos em 2001, por estar a Câmara a alimentar com dinheiros públicos um nado morto.
A CDU votou contra esta proposta de aquisição e tudo irá fazer para que o erário público não saia penalizado deste rocambolesco negócio.”
 
O RD já por várias vezes abordou este assunto e basta fazer alguma pesquisa para vermos até os saudosos tempos em que … e até tinha voz acerca da Gestin, pasme-se.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Hélder Amaral é hoje apenas um deputado e comentador da bola.
Quanto ao PS, já não existe há muito enquanto oposição na CMV, apesar de ter 3 vereadores eleitos, mais hábeis em danças de salão e mudança de cadeiras do que em cumprir com pertinência, clareza e coesão o mandato para o qual andaram a rogar votos ao Povo.
Uns e outros aparecerão aí de novo em Outubro de 2017, com tanta “lata” quanto despudor…
Leia aqui o que escrevemos, acerca da “”; “”;“”.
De toda esta salsada o que devemos concluir: Que Almeida Henriques propôs na AM “um negócio imoral”?
E se é “imoral” , como o denomina Filomena Pires, porque é que as entidades competentes não o investigam?
Ainda há IGAT?
 

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Publicado em Editorial