Valha-lhes a Senhora dos Remédios…

É no mínimo curioso que um Cavaco em fim de carreira, desgastado e amplamente criticado  tenha escolhido Lamego para celebrar o Dia de Portugal. Não por ser Lamego, mas… O 10 de Junho tem sido menosprezado com as comendas outorgadas por este presidente da República. Sem ir mais longe, se pensarmos que agraciou o grande […]

  • 1:43 | Sábado, 30 de Maio de 2015
  • Ler em < 1

É no mínimo curioso que um Cavaco em fim de carreira, desgastado e amplamente criticado  tenha escolhido Lamego para celebrar o Dia de Portugal. Não por ser Lamego, mas…
O 10 de Junho tem sido menosprezado com as comendas outorgadas por este presidente da República. Sem ir mais longe, se pensarmos que agraciou o grande timoneiro da PT, Zeinal Bava, temos o mero exemplo configurado de um critério. Ou da falta dele.
Ao ir fazê-lo a Lamego, percebe-se a previsível intenção política de agradar à vetusta urbe das sotainas e das fardas, mas entende-se que foi também caucionar o autarca mais polémico do distrito pelos seus actos incontinentes, desregrados e lesivos do presente e do futuro dos seus munícipes, Francisco Lopes.
Este, envolvido em diversas polémicas com as suas “espectaculares” obras, duvidosas parcerias, projectos megalómanos, defecção de correligionários, ausência de pejo, problemas com o Tribunal de Contas… é o exemplo de quase tudo daquilo que nunca deveria ser um presidente de câmara. Um autêntico stude-case pela negativa.
Com uma dívida muito dificilmente calculável nos astronómicos montantes atingidos, há quem aponte já para os 80 milhões de euros, tal não é obstativo das práticas que o desnorte, a provinciana ostentação e o novo-riquismo determinam de adquirir, como singelo exemplo, o seu 3º Mercedes-Benz, mesmo que isso possa significar não pagar a água que consome e cuja dívida já ascende a mais de 5 milhões de euros, ou o obrigue a ter eventualmente as freguesias do concelho às escuras, durante a noite, por falta de verba para pagar a electricidade.
Lamego e os lamecenses, cidade com muita tradição e povo inquestionavelmente honrado, não mereciam este tresvairo financeiro que vão ter que pagar pelas próximas inocentes e futuras gerações.
Voltando a Cavaco, inquestionável é a realidade de que… sabe escolhê-los.
 

Gosto do artigo
Publicado por
Publicado em Editorial