Quem ainda dá ouvidos a Almeida Henriques?

Bom, a resposta parece ser simples… A comunicação social a rogo, jornais e televisões, locais e nacionais, que acorrem sempre que o edil toca a campainha e faz uma comunicação ao país, fervorosos devotos da parangona fresca, a tentarem justificar salário & malga. Almeida Henriques, por seu turno, terá um freudiano caso com microfones e […]

  • 13:38 | Terça-feira, 07 de Maio de 2019
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Bom, a resposta parece ser simples… A comunicação social a rogo, jornais e televisões, locais e nacionais, que acorrem sempre que o edil toca a campainha e faz uma comunicação ao país, fervorosos devotos da parangona fresca, a tentarem justificar salário & malga.

Almeida Henriques, por seu turno, terá um freudiano caso com microfones e câmaras de filmar, cuidando que através deles(as) se içará a protagonista da Nação, quando e de facto, mais se tem alcandorado, como cinzento figurante, ao anedotário do país e ao patético do burgo.

Pelos vistos, o edil local, birrento, aceitando mal quem não o glorifique e pior quem o contrarie, mesmo que seja a Lei vigente para todos os portugueses, tem-se desdobrado em entrevistas aos microfones ociosos da medíocre TV que no geral temos, a invocar os seus “ardis argumentativos” para justificar a não aceitação da decisão da CNE acerca dos “outdoors” onde se esborrata todo na propaganda do pouco que fez, do muito que sonha fazer e do imenso que sabe nunca fará.


Se o trabalho deste autarca fosse visivelmente profícuo e produtivo ainda o aconselharíamos a deixar-se destas “fitas” e a dedicar-se a fazer aquilo para que é pago, baseado até na antiga asserção latina Labor Omnia Vincit”… Mas não. Por isso, o optimizado seria mesmo ir de longas férias para um qualquer Paraíso, em vez de despender o dinheiro público em cartazes cheios de duvidoso e arrogante escárnio e em recursos judiciais, pagos pelo erário, que e aqui, o mesmo é dizer, à custa das contribuições e impostos em “curso” pagos pelos munícipes.

Este indivíduo, a meu ver, candidata-se a encarnar em definitivo a imagem, não do anti-herói, mas do anti-autarca, podendo um dia que esperamos breve, adquirir nas livrarias da Nação o manual da sua autoria Aquilo que um autarca competente não deve nunca fazer”.

Paulo Neto

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