Pedalemos…

  Às pinguinhas, fazendo jus à fama do capitão da distrital laranja, começam a vir a lume os nomes dos candidatos a deputados por Viseu. António Leitão Amaro, Pedro Alves e Isaura Pedro serão os três primeiros, consta-se por aí. Provavelmente seguir-se-á um nome do CDS/PP, estando a dúvida em saber se ainda será Hélder […]

  • 15:03 | Quarta-feira, 29 de Julho de 2015
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Às pinguinhas, fazendo jus à fama do capitão da distrital laranja, começam a vir a lume os nomes dos candidatos a deputados por Viseu.
António Leitão Amaro, Pedro Alves e Isaura Pedro serão os três primeiros, consta-se por aí.
Provavelmente seguir-se-á um nome do CDS/PP, estando a dúvida em saber se ainda será Hélder Amaral, ou no seu lugar, Graça Moniz ou Mendes da Silva, duas estrelas emergentes.
A coligação PSD/CDS não precisa de muito para bater o seu mais directo adversário, os “rosa”. Aliás, é já comum ouvir-se a militantes e simpatizantes socialistas de longa data que votar aquela lista é “ser cúmplice da mediocridade”. Será?
Porém, as opções credíveis não se esgotam por aqui, pois não?
Quanto à divulgação total da lista, ou o “parto” está difícil ou a certeza da “colossal vitória” — na boca de um conhecido social-democrata — adia para tempo de férias o nascimento da criança, se bem que por cesariana.
 
Almeida Henriques parece gostar de bicicletas. O que é salutar. O ex-professor Diamantino, seu colega de há décadas, também é fã.
Para dar corpo à coerência, não tardará a ser visto por aí, de casa para o emprego e do emprego para casa, a pedalar desenhoradamente na sua “pasteleira”. Sempre chegará mais depressa que de comboio. E dá o exemplo ao seu chefe de gabinete, que o faz de veloz lambreta.
E ao que parece, na promoção do Vinho do Dão, propõe, com seus colegas de Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo, uma “mini-volta” pelos quatro concelhos.
Estranho é este “pacto de regime” com três autarcas socialistas. Andará agastado com os seus correligionários, por exemplo do Sátão, Tondela e Vouzela?
Claro que não… é tudo “coisa” de demarcação geográfica do produto vínico, embora pudesse, como conduto, ir buscar os míscaros do Vaz, para entrada, o cabrito do Jesus, como “plat de résistance” e os pastéis do Ladeira, como sobremesa.
Muito bem! Desta forma estende a mão, não para ir buscar mas para dar, calando parcialmente o epíteto que se lhe cola à pele de “autarca-eucalipto”.
De seguida, promove o intermunicipalismo que tanto dessa promoção carece e que é coisa que o PS de Borges só sabe fazer com Resende e com São Pedro do Sul, talvez por desconhecer os outros concelhos do distrito. Dêem-lhe tempo, sff.
E já agora (aprecio esta expressão), o director de campanha do PS será o denodado apoiante de Borges, Filipe Nunes, cujas ideias políticas podem ouvir nesta entrevista em seu tempo dada ao RD…
 
E já agora (bis placet repetita) façam o favor de me desculpar, pois o fragor dos helicópteros perturba-me “adredemente”, e fico-me por aqui.

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