Os Cães e a Junta do Senhor Professor Diamantino

  Desde que vimos o senhor professor Diamantino encabeçar a lista do PSD para a Junta de Freguesia de Viseu percebemos que uma nova era se iria inaugurar nesta autarquia. Infelizmente, perdeu-se um grande professor do ensino básico, mas em contrapartida ganhou-se um autarca moderno, esclarecido, com visão e muita sensibilidade para a resolução dos […]

  • 15:56 | Sexta-feira, 19 de Junho de 2015
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Desde que vimos o senhor professor Diamantino encabeçar a lista do PSD para a Junta de Freguesia de Viseu percebemos que uma nova era se iria inaugurar nesta autarquia.
Infelizmente, perdeu-se um grande professor do ensino básico, mas em contrapartida ganhou-se um autarca moderno, esclarecido, com visão e muita sensibilidade para a resolução dos milhares de problema que e decerto os seus antecessores lhe terão legado.
Um autarca de hoje é, além de notável político, um evidente técnico de urbanismo, gestão, relações públicas, marketing e planificação urbana… E ele é-o.
Ciente dessas qualidades, que são absolutamente indissociáveis do conteúdo funcional do cargo, logo nos apercebemos que a Junta tinha Homem à cabeça.
E aliás é vermos por aí fora como reluzem as rotundas. Como são bonitas, participadas e muito inclusivas as festas feitas. Como são modelares os “indo eu” e os “mercados” propostos aos viseenses já exaustos de “morrer pasmados”.
O senhor professor Diamantino tem uma longa carreira de serviço público há muito começada a par e passo com o senhor doutor Almeida Henriques. O que é supinamente curricular. Mas mais, superando o mestre, já provou à exaustão o seu mérito e capacidade, merecendo mais do que um Viriato d’Ouro (a não esquecer!).
Se parcas dúvidas algum céptico ainda tivesse, bastava-lhe ver a sua última e profícua obra, em Marzovelos, no relvado em frente ao hotel Montebelo, que é da Junta (?) e onde plantou um graficamente perfeito cartaz — muito melhor que os de António Costa — no qual e em defesa das nossas crianças, apregoa que “passear o cão só de saco na mão”. Bonita, a rima. Excelente, a ideia à qual todos aderimos.
Até lá há contentores próprios colocados pelos seus antecessores, porém sem sacos, não recolocados pelos actuais. Mas isto é um mero pormenor.
Aliás, esta medida de longo alcance, por todos saudada, evidencia a riqueza de minudência de um autarca a quem nada falha, que tudo perceptibiliza, vê, alcança e resolve.
Incansável — bem dita a hora  em que a Junta adquiriu um VW Passat Variant para as suas deslocações — o senhor professor Diamantino está em toda a parte, zelando eficazmente pela coisa pública, com denodo, entusiasmo e, independentemente de nem tudo ser substantivo, é o adjectivo assazmente relevante, acabando por fazer um lindo adorno.
As lixeiras que por aí pululam, as “selvas amazónicas” de empreiteiros, proprietários e afins, toda a poluição visual, os atentados à saúde pública, o material estragado/destruído dos parques infantis… estão na sua certeira e exequível mira. Mais ano menos ano.
Até e se mesmo ao lado do referido terreno (banal exemplo de entre mil) esteja há muito no seu cronograma de acção aquela arreliadora caixa de água, há meses espatifada e a jorrar diariamente milhares de litros de água que regam constantes e porfiados o negro alcatrão até ao Inatel.
Porém, há que perceber a necessidade de estabelecer prioridades. Primeiro as nossas crianças. As da Radial de Santiago, por mero exemplo, as dos colégios ficando para o senhor doutor Almeida Henriques… e as outras.
A certa altura, nesta interacção de poder até podemos estar a lavrar alguma ingerência de pelouros, contudo, o senhor professor Diamantino, na tolerância que ainda lhe virá dos longos anos de docência, perdoar-nos-á na sua grandeza por qualquer falha ou descontextualização.
Quanto a nós, um objectivo nos move, elogiar todos quantos abdicam de uma remansosa e dúctil existência para, como mártires, se dedicarem e preocuparem videirinhos  com a “coisa pública”.
Bravo senhor professor Diamantino, há que começar por algum lado.
Vª Excelência, nas suas estudadas prioridades, entendeu — e bem!  — começar pela “merda de cão, com sua licença”. Desejamos-lhe hoje e amanhã os melhores êxitos e os mais inesgotáveis sucessos. A dos empreiteiros virá amanhã…
Nesta sua senda e noutras de divulgação de festas e demais actividades, poderá contar sempre com o nosso modesto apoio e entusiástico aplauso.
Mais, terá sempre o nosso bom acolhimento na divulgação do muito que há a fazer.
Viseu lixeira vê-se a esmo. Vamos todos ajudar a senhora Câmara, a senhora Junta e o senhor professor Diamantino a manter esta cidade a brilhar… mesmo para além do Rossio. Vale?
Podemos começar por aqui? Neste bairro à vista de todos?

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