Os autarcas da “merda de cão”

    Se quiserem até podemos escrever “dog-sheet” para não ferir susceptibilidades e para justificar a importação dos “States” da “palaqueta” ora recém-criada pelos autarcas locais. Talvez a sinalética vertical seja da responsabilidade da câmara. Talvez seja da junta. Não interessa. Interessa sim é relevar e saudar os grandes “crânios” que usam os dinheiros públicos […]

  • 13:54 | Terça-feira, 27 de Outubro de 2015
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Se quiserem até podemos escrever “dog-sheet” para não ferir susceptibilidades e para justificar a importação dos “States” da “palaqueta” ora recém-criada pelos autarcas locais.
Talvez a sinalética vertical seja da responsabilidade da câmara. Talvez seja da junta. Não interessa. Interessa sim é relevar e saudar os grandes “crânios” que usam os dinheiros públicos para responder às suas idiossincrasias mais duvidosas.
Já aqui tínhamos abordado o inefável senhor ex-professor Diamantino, presidente da junta e os “placardezinhos” que mandou plantar pelos terrenos da cidade, de finíssimo gosto e elevado recorte estético. Agora veio o IIº Acto…
Canideofóbicos assumidos, os autarcas locais – talvez haja um vereador camarário só com essa função de obviar à “merda de cão” – criaram uns novos ícones a juntar à selva urbana de poluição visual já existente. E porém, sendo em demasia vinófilos determinados e enfáticos, aqui deixamos um básico conselho… Deixem de perseguir os canídeos da cidade e os seus donos (eu não tenho cão algum) e nos espaços verdes, para obviar a que algum passe sem dono-de-saco-na-mão e, não sabendo o pet ler defeque no green, arranquem tudo e ponham lá vinhas.
Vinhas por todo o lado para fazer jus à campanha deste executivo frouxinho de ideias, parquinho de obras e grandioso nas “maluqueiras” com que brinda os munícipes, esquecendo-se da grande lixeira urbana composta pelas centenas de veículos abandonados a poluir a via pública, das selvas de matagal por todo o lado, da falta de eficácia dos serviços de limpeza e de recolha de lixo, dos matagais amazónicos nos terrenos dos empreiteiros benquistos e etc.
Mais grave do que a incúria e a diligência inócua “dirigida”, são os milhares de euros esbanjados nestas “avarias merdosas”…
Mas também deve ser feitio e não defeito, porque a título de mero exemplo elucidativo, na rua onde moram dois membros da actual junta, uma das mais curtas da cidade – que nem uma centena de metros terá – tem em contrapartida mais de uma dúzia de sinais e alguns até de “marca única” a recomendar 30 quilómetros por hora antes das passadeiras, o que é excelente, mas deviam estar à porta das Escolas e dos Lares de Idosos (onde não existem), locais de mobilidade reduzida e maior perigosidade e não à porta de casa do “regedor”.
Ademais, frise-se que ainda não arranjaram 20€ para compor o assento do slide infantil da radial de Santiago e… mais uma centena ou duas de boçais “inconseguimentos”.
E se mantivessem a cidade limpa da agressão visual de tanta, tão lesiva e mal-cheirosa porcaria?
 
 

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Publicado em Editorial