O IP3 está definido. Venha a obra…

    Depois de muitos movimentos requalificadores, a nascerem como tortulho em caruma húmida; depois de vermos “muitos” colados de última hora à premente necessidade de uma estrada decente em alternativa ao fatal IP3; depois de vermos partidos políticos muito “engonhados” na sua posição por verem avançar um projecto que o seu governo nunca ousou […]

  • 11:33 | Sábado, 05 de Maio de 2018
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Depois de muitos movimentos requalificadores, a nascerem como tortulho em caruma húmida; depois de vermos “muitos” colados de última hora à premente necessidade de uma estrada decente em alternativa ao fatal IP3; depois de vermos partidos políticos muito “engonhados” na sua posição por verem avançar um projecto que o seu governo nunca ousou tirar da gaveta; cientes de que o óptimo é inimigo do bom e que, pelo que vemos por esse país fora onde as autoestradas se duplicam chegando a correr paralelas umas às outras; conscientes de que o litoral leva a grossa fatia dos dinheiros europeus para infraestruturas… há que saudar dois autarcas:
João Azevedo, presidente da câmara de Mangualde e José António Jesus, presidente da câmara de Tondela que foram consequentes na sua luta, sem arrivismos, sem protagonismos bacocos, sem bailados em pontas diante das câmaras de filmar, sem colagens de última hora, como por exemplo a AIRV que já apanhou o comboio em andamento, instituição que tem estado, em regime de alternância, nas quase duas últimas décadas nas mãos da rapaziada laranja, ou azul ou sabe-se lá que cores mais agora assumirão, sem o histrionismo patético do autarca viseense, cada vez mais desqualificado no território que gostaria de chamar seu, o do distrito de Viseu, por excesso de palavreado e escassez de obra feita, finalmente diríamos – e esperamos para ver factos – o IP3 vai ser requalificado no início do 1º semestre de 2019. A execução total de obra demorará entre 3 a 4 anos. Não terá portagens e 85% do seu traçado será em perfil de autoestrada, com cerca de 3% com uma via de cada lado, essencialmente nas consideradas “obras de arte”, as pontes. Os outros 12% serão com faixas de lentos. As previsões de custos apontam para os 134 milhões de euros.
Se hoje, o tempo de distância, em média é de 65 minutos, depois da obra concretizada reduzi-la-á para 43 minutos. Este é o compromisso do ministro Pedro Marques num consenso hoje fundamental para a região.
Relembramos dois nomes: João Azevedo, do PS e José António Jesus, do PSD… os outros, meras varejeiras voejando por cima do oportunismo circunstancial, colando aos líderes do pelotão para tentarem chegar por arrasto à meta. O costume…
Fazemos votos de que os governantes honrem o seu compromisso e olhem para o “interior” com menos miopia e mais lúcida acção.

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Publicado em Editorial