O 4º SEGREDO DE FÁTIMA SERÁ O DA LUSITÂNIA, Sociedade de Desenvolvimento Regional?

  Há assuntos de tal forma enrodilhados que põem em causa o bom nome de muita gente que o tem, à mistura com o mau nome de muitos. Todo o facto sobre o qual pende uma cortina pouco diáfana de silêncio abre portas a todas as possíveis, previsíveis e admissíveis conjecturas. O que não é nada […]

  • 10:35 | Sexta-feira, 05 de Setembro de 2014
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Há assuntos de tal forma enrodilhados que põem em causa o bom nome de muita gente que o tem, à mistura com o mau nome de muitos.
Todo o facto sobre o qual pende uma cortina pouco diáfana de silêncio abre portas a todas as possíveis, previsíveis e admissíveis conjecturas.
O que não é nada bom.
A quem interessa a ambiguidade? Quem colhe frutos da equivocidade? A opacidade tapa o quê ou quem?
Isto a propósito da LUSITÂNIA, Associação de Desenvolvimento Regional que “a 1 de Fevereiro de 2011 prometia publicar as suas contas e dar resposta aos 25 milhões gastos.”
Estes links abaixo, um do Viseu Senhora da Beira (esta plataforma tem muitas referências ao assunto) e treze da Rua Direita, não sendo exaustivos, falam sobre este tema. É só ler, situar-se e, fundamentalmente, não deixar cair no esquecimento…
 
 
(…)
No distrito de Viseu haverá muito boa gente que esteve e se pensa ter estado ligada a este processo. Muitas autarquias e muitas instituições. Houve até um director que levou sumiço e que nunca foi ouvido em tão delicada matéria. Ou foi? Quando e onde? Por quem? Resultado?
Afinal o que se encobre? Afinal quem se encobre? Já todos percebemos que a Lusitânia, SDR foi um tremendo fiasco; que muitos dos por aí pululantes, de perto ou de longe, estiveram nela envolvidos. Que recebeu milhões de euros. Que os “desbaratou”. Que não apresenta coerentes e plausíveis motivos e/ou contas, para além de um “inconclusivo” parecer técnico sobre os suportes contabilísticos que deram a ver a quem o emitiu. Que se extinguiu. Que não se extinguiu. Que passou para a CIM Viseu Dão Lafões. Que não passou. Que tem dívidas ainda por pagar… etc.
Uma confusão, se calhar tão mais confusa quanto o necessário para tornar o novelo blindadamente inextrincável.
Porque é que a Justiça não investiga? Se investiga, porquê nada se sabe e não há resultados?
A CIM Viseu Dão Lafões, por seu turno e pela voz do seu actual presidente remeteu-se a um balbucio, semelhante a um estranho silêncio, quando questionada em reunião da AIM. Porquê?
Fernando Figueiredo, uma voz sempre atenta, entregou há meses o assunto no gabinete jurídico do seu partido, o CDS-PP, na Assembleia da República. Há algum resultado?
Os deputados do PS e o deputado do CDS por Viseu, a seu tempo, questionaram os vários governos. Resultado? Águas de bacalhau…
Este mutismo abre portas a todas as conjecturas. Ou não? Será normal?
Se calhar – mera suposição – há “gente” a mais metida neste possível “buraco”. Gente que nunca explicou onde e como se volatilizaram tantos milhões. Fundos europeus. Pagos pelos contribuintes.
E mais estranho ainda é não ter havido, também e perante tanto bruaá, suspeições, incógnitas, etc., reacção alguma dos departamentos de apoio económico e fiscalização do Fundo Social Europeu, tão ciosos da boa gestão das suas verbas. Ou houve? Qual?
Em suma… ou para introdução:
TODOS OS FACTOS TÊM QUE SE ESCLARECER PARA NINGUÉM TER A OUSADIA E A INSENSATEZ DE PENSAR QUE HÁ “RABOS DE PALHA” E/OU QUE TODOS OS ENVOLVIDOS TÊM RESPONSABILIDADES IGUAIS E ENCOBERTAS NA MATÉRIA…
Claro como a água e puro como a canela. Ou não?
 
 

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