Já sei em quem não vou votar… E o leitor?

    Resido em Viseu. Voto em Viseu. Sei claramente em quem não vou votar e tenho algumas dúvidas a quem vou dar o meu voto. Não a partidos políticos, neste sufrágio autárquico, sim a pessoas com provas dadas, com capacidade e com programas credíveis. A charlatonice paga-se nas urnas… A evidência de que, para […]

  • 11:32 | Quinta-feira, 14 de Setembro de 2017
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Resido em Viseu. Voto em Viseu. Sei claramente em quem não vou votar e tenho algumas dúvidas a quem vou dar o meu voto. Não a partidos políticos, neste sufrágio autárquico, sim a pessoas com provas dadas, com capacidade e com programas credíveis. A charlatonice paga-se nas urnas…
A evidência de que, para mim, nas autárquicas o voto é suprapartidário (ou metapartidário) está em três de muitos exemplos que poderia aqui enumerar.
Por ordem alfabética: Mangualde, Sátão e Sernancelhe.
Em nenhum destes concelhos teria quaisquer dúvidas em escolher, respectivamente João Azevedo, Acácio Pinto e Carlos Silva Santiago.
O primeiro e o terceiro pelas inequívocas provas dadas de gestores de excelência e de autarcas com chama e devoção. O segundo, por conhecimento das suas competências e dinamismo, pela equipa que conseguiu congregar em torno da sua candidatura e pela certeza que com ele, o Sátão vai rodar 180º no eixo do imobilismo que o tolhe há dezenas de anos.
E porém, se a primeira candidatura é do Partido Socialista, a segunda é independente e integradora de cidadãos afectos ao CDS-PP, ao PSD, ao PS e a independentes e a terceira é do PSD. Se a obra feita fala alto de dois destes autarcas, Carlos Silva e João Azevedo, a obra que estamos certos vai ser feita por Acácio Pinto é o seu atestado de valimento.
Hoje, o clubismo partidário tornou as eleições num jogo de futebol entre vermelhos, verdes, azuis, amarelos… A maioria dos partidos concorrentes está tão afastada das suas linhas ideológicas primiciais quanto eu estou de me ir banhar ao Árctico. Mais, a maioria dos candidatos nem sequer as conhece… Também por isso, nestas eleições, à “porta de nossa casa”, é fundamental distinguirmos o trigo do joio e, com lucidez, critério e discernimento sabermos por onde não devemos ir. Ir pelo atalho mais curto, mor das vezes, por paixão a uma camisola tantas vezes encardida, é comprometer decididamente os próximos 4 anos de evolução e crescimento dos nossos concelhos. E se temos uma cabeça para pensar, se o voto é secreto… porque é que havemos de ser meras marionetas, nas mãos de vendedores de ilusões, embrulhadas em banha da cobra festaroleira, que só a alguns parece servir?
Pense que vai a atravessar uma linha férrea sem guarda: Páre; escute; olhe. Páre para pensar, escute as parlendas costumeiras e olhe para a obra feita. Se mesmo assim não se decide, vote em branco, mas vá votar…
É o futuro da sua terra que está em jogo, é o seu destino que está nas mãos dos eleitos, é a qualidade da sua vida e dos seus que vai eleger. Se não o fizer perde a voz para criticar. Definitiva e absolutamente.

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