“Fiscocracia”

É evidente que este governo é tão viciado em impostos quanto um toxicodependente do Casal Ventoso em heroína. Por isso não podemos expressar admiração quando uma mãe com filhos e netos a cargo é alvo de uma penhora da sua humilde casa por falta de pagamento de um famigerado IUC (Imposto Sobre Veículos). Os funcionários […]

  • 1:07 | Sábado, 01 de Novembro de 2014
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É evidente que este governo é tão viciado em impostos quanto um toxicodependente do Casal Ventoso em heroína.
Por isso não podemos expressar admiração quando uma mãe com filhos e netos a cargo é alvo de uma penhora da sua humilde casa por falta de pagamento de um famigerado IUC (Imposto Sobre Veículos).
Os funcionários do Fisco foram cumulados com os mais discricionários poderes para agir sobre os contribuintes. O último foi equipará-los a autoridade pública. E eles, enquanto zelosos servidores do Estado, com objectivos a atingir, com prémios em função dos plafonds alcançados, cumprem diligentemente a sua função.
E depois, se questionados, respondem: “Perguntem a quem faz as leis. Nós limitamo-nos a cumpri-las!”
E muito bem, Dura lex sed lex. E além de dura, é também cega na sua saga persecutória.
Mas atenção… nunca perante os ricos, os extorsionários malfeitores de milhões, os banqueiros vigaristas, os multimilionários das offshores, os administradores aldrabões das grandes empresas P&P e outros membros do gangue…
Esses são intocáveis, imunes ao dolo e alvo de perdões fiscais de milhões.
Porquê? Porque este governo, serventuário da fortuna e de quem a detém é um frontal inimigo dos necessitados e das classes médias que agride diariamente e trata com um infindo desdém, desprezo e chicote.
Querem lá a Maria, o Paulo, o Pires, o Pedro saber das famílias que ficam na indigência, sem abrigo, tecto perdido por causa de um IUC… !

Talvez seja “interessante” a leitura deste relatório da UNICEF…
http://www.unicef.pt/as-criancas-e-a-crise-em-portugal/files/Sumario_Executivo-As-criancas-crise-Portugal.pdf

Nota feliz: um movimento de cidadãos organizou-se no facebook e conseguiu a verba em causa para saciar a sofreguidão tributária. Valha-nos a solidariedade humana perante a desumanidade de tal cupidez.

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