Contra os abusos, vigie os débitos directos nas suas contas…

  Começa a alastrar por toda a parte a rejeição dos débitos directos. O que são débitos directos? São autorizações que um cliente concede a uma entidade prestadora de serviço(s) para ir directamente à sua conta proceder à cobrança. Contudo, ultimamente têm-se verificado casos de abusos sistemáticos e nomeadamente por entidades supostamente passíveis de toda […]

  • 10:53 | Segunda-feira, 04 de Maio de 2015
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Começa a alastrar por toda a parte a rejeição dos débitos directos.
O que são débitos directos? São autorizações que um cliente concede a uma entidade prestadora de serviço(s) para ir directamente à sua conta proceder à cobrança.
Contudo, ultimamente têm-se verificado casos de abusos sistemáticos e nomeadamente por entidades supostamente passíveis de toda a credibilidade.
O cliente/utente olha para um extracto bancário e atónito constata diversos e inexplicados débitos directos da mesma entidade.
E agora, mais do que nunca, com a liberalização de certos fornecimentos de serviços, como por exemplo a electricidade, parece ter-se entrado num descontrolo inexplicável.
Por isso, caro leitor faça como eu, na seguinte situação:
Depois de ter visto um débito directo na conta, ao constatar poucos dias depois outro débito de trezentos e muitos euros, sem explicação, porque essas entidades só explicam os seus actos discricionários após longa e morosa batalha burocrática e muitas horas de paciência requeridas a falar com funcionários “formatados” em chapa 5, dirigi-me ao balcão da agência bancária e procedi à imediata anulação desse débito, cujo montante, na hora, voltou à procedência. Em geral, tem 6 dias úteis para o fazer.
A partir daqui exija à entidade “credora”, por CR c/AR explicações cabais e bem fundamentadas do débito desse montante. Ou então, aguarde que o contactem e, nessa hora, exija explicações escritas, informe de imediato que vai gravar a conversa para salvaguarda das partes e accione o gravador do seu telemóvel.
Entretanto, apresente reclamação à ERSE, requerendo a sua intervenção:
por esta via:
 
Profilactica e cautelarmente vigie o extracto da sua conta bancária, pelo menos uma vez por semana e, se houver reincidência desse tipo de débitos em situações que considere irregulares, não hesite, dirija-se cumulativamente à GNR ou PSP da área da sua residência e apresente queixa por abuso de confiança.
Além disso, acabe com os débitos directos, exija factura mensal inequivocamente esclarecedora e efectue o pagamento do serviço por Multibanco.
Sobre este assunto, leia mais aqui…
e aqui…
Nota: SEPA = Área Única de Pagamentos em Euros
 

PROTEJA-SE! ELES ANDAM POR AÍ…


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