Autores que nos unem – Aquilino

  Desço a Lisboa. Com amigos – a melhor companhia para viajar. É Dia de Portugal e de Camões. Para nós, é também e ainda dia de evocar Aquilino Ribeiro. Sernancelhe, terra onde o Escritor teve o seu berço, na freguesia do Carregal, nunca falha com a sua ampla representação da autarquia. Hoje confirma a […]

  • 9:12 | Domingo, 10 de Junho de 2018
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Desço a Lisboa. Com amigos – a melhor companhia para viajar.

É Dia de Portugal e de Camões. Para nós, é também e ainda dia de evocar Aquilino Ribeiro.


Sernancelhe, terra onde o Escritor teve o seu berço, na freguesia do Carregal, nunca falha com a sua ampla representação da autarquia. Hoje confirma a sua persistente lealdade e devoção.
A Bertrand Editora edita em formato livro de bolso a reedição de “Cinco Réis de Gente”, publicado em 1948, primeira tábua de um políptico autobiográfico onde ficcionalmente são narrados os dez primeiros anos de Aquilino, aqui Amadeu Magalhães, no Carregal, que designa de Lomba.
A acção decorre de 1885 até 1895, ano em que Aquilino irá prosseguir os seus estudos para o Colégio da Lapa dirigido pelo Pe. Francisco Ferreira. Desta estadia até 1900, sai o enredo para a segunda tábua, “Uma Luz ao Longe”, publicado no mesmo ano de 1948.
Hoje vamos à 88ª edição da Feira do Livro de Lisboa, que se desenrola no Parque Eduardo VII sob o justo tema “Autores que nos Unem”.
Aquilino, 55 anos após a sua morte, continua a ser um elemento de união, das autarquias de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Vila Nova de Paiva, que constituem as “Terras do Demo”, co-proprietárias da Fundação Aquilino Ribeiro, FAR, em Soutosa, elemento de união de inúmeros aquilinianos, fiéis da sua obra, elemento de união com a Bertrand Editora e com os descendentes do escritor, dos quais destaco o saudoso Senhor Engº Aquilino Ribeiro Machado.
Hoje, estaremos de novo unidos em torno dele e de uma das suas obras, pela memória avivando uma vida de coerência ideológica e uma obra onde a coesão, na pluralidade temática, nunca deixou de imperar.
2019 festejará o centenário das “Terras do Demo” e já há projecto e comprometimento para o fazer com mais uma reedição desta obra e com eventos de muita persistente dignidade.
Por isso, hoje, no Auditório APEL, da Feira do Livro, iremos, com Sernancelhe, uma vez mais e “até que a voz nos doa”, falar Aquilino.

Contamos consigo.

 

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Publicado em Editorial