As mil obras do "nosso" Almeida

  É com o mais gratificante agrado que os viseenses e utentes do Parque Radial de Santiago veem erguer-se com a lentidão das obras bem estruturadas o novo café-bar-restaurante daquele espaço, prometido em Janeiro para estar pronto no Verão de 2016. Sabemos que a Câmara anda a poupar e apesar de já ter muitos milhões aforrados, […]

  • 14:22 | Sábado, 24 de Dezembro de 2016
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É com o mais gratificante agrado que os viseenses e utentes do Parque Radial de Santiago veem erguer-se com a lentidão das obras bem estruturadas o novo café-bar-restaurante daquele espaço, prometido em Janeiro para estar pronto no Verão de 2016.
Sabemos que a Câmara anda a poupar e apesar de já ter muitos milhões aforrados, ainda não desistiu de contrair mais um empréstimo de 10 milhões, para assim poder reiterar por esses outdoors fora que os cofres estão a abarrotar… Quem ainda não o sentiu no IMI?
Estas obras custam dinheiro, no mínimo 200 mil euros. O que, aceitemos,  nem é nada de mais para quem gasta essa quantia nas luzinhas de Natal do Rossio e mais 3 ou 4 arruamentos colaterais, com ou sem patrocínios da rica-banca.
Por isso, e também pelas centenas de obras que neste momento estão a nascer por todo o lado, todos devemos entender a lentidão do progresso do café-bar-restaurante e erguer mãos ao Senhor por ele estar a ser feito. Há-de ser concluído…
Porém, queixam-se os utentes de que “aquilo” está uma lixeira desrazoável num desmazelo evidente e perigoso.
Há que ter paciência, Senhores… As capelas imperfeitas ou inacabadas do Mosteiro da Batalha não foram iniciadas em 1438 pelo rei D. Duarte, outro viseense de fina talha? E ainda não estão concluídas – e até ninguém se lembraria de falar nelas se tivessem sido acabadas, convenhamos.
Talvez seja esta a essência da retórica eloquente de Almeida Henriques, que era aliás o cognome deste rei nascido em Viseu em 1433, concedido pelo seu grande amor às letras. Assim Almeida Henriques, alma-mater do festival literário do tinto e do branco e jornalista/cronista hebdomadário no esplendente Correio da Manhã.
 
Saindo desta tergiversação – os editoriais são como as cerejas! – era bom que a Senhora Câmara tivesse mais respeito pela obra feita com 60% dos dinheiros do Programa Polis, na Radial de Santiago, pelo seu antecessor Fernando Ruas e que, ao menos, se não compõe, que não estrague… Ou que faça, sem estragar, se conseguir.

Feliz Natal para o meu autarca preferido.

 


Almeida Henriques soma e segue… “inconseguimentos”. O novo restaurante-bar da Radial de Santiago

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