As conturbadas "águas" da intermunicipalidade

    Viseu, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão, São Pedro do Sul, Vila Nova de Paiva e Vouzela são os municípios que assinaram o acordo e constituirão a Águas de Viseu — Empresa Intermunicipal. Ou não assinaram? Pelos vistos o assunto é demasiado polémico para todos os autarcas assinarem de cruz. De certo se […]

  • 13:24 | Quarta-feira, 22 de Agosto de 2018
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Viseu, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão, São Pedro do Sul, Vila Nova de Paiva e Vouzela são os municípios que assinaram o acordo e constituirão a Águas de Viseu — Empresa Intermunicipal. Ou não assinaram?

Pelos vistos o assunto é demasiado polémico para todos os autarcas assinarem de cruz. De certo se sabe que as Assembleias Municipais de Viseu, Sátão e Vouzela já se dobraram às ordens do seu “rei sol”, o Almeida Henriques ansiosíssimo em criar a “tal empresa” com uns estatutos catitas, na qual Viseu teria 51% do capital e assobiaria a modinha que as restantes sete dançariam, fosse um “vira”, uma “chula” , “cana verde” ou “tirana”… Em folk ele é um consagrado especialista europeu, ninguém o ignora.
Francisco Carvalho, o autarca de Penalva do Castelo, foi o primeiro a dar-lhe a “nega”.
José Morgado, de Vila Nova de Paiva, cremos nós e fruto até do azedado das relações, na sua clarividência e em defesa dos seus munícipes, o “manguito” lhe fará. É homem para isso…
S. Pedro do Sul, terra tão “aquífera”, Nelas a capital do Dão e Mangualde, a única que até tem praia… devem ainda estar no concílio de Trento em apuradas e sapientíssimas argumentações/explanações para saber se vão ou não “sujeitar-se” ao “reizinho”.
Em Setembro de 2017, afirmava Almeida Henriques à Lusa: “os oito municípios estão já a trabalhar na preparação da candidatura a apresentar até ao final do ano.”
Pelos vistos enganou-se. Ou enganou-nos, o que não sendo a mesma coisa tem “parecenças”. “O investimento útil”, como o autarca lhe chamou, está em vias de se tornar numa inutilidade.
Francisco Carvalho sabe o que fez quando “decidiu abandonar esta solução, porque leu as letras miudinhas do contrato e não se limitou a assinar de cruz ou por solidariedade partidária, argumentando que a tarifa da água iria aumentar no seu concelho assim que a empresa intermunicipal das Águas  estivesse constituída e sem que houvesse obra ou investimento que o justificasse.”
E os outros, saberão eles o que e como fazer?


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Publicado em Editorial