AIM da CIM Dão Lafões e Rui Rio versus Santana Lopes

    Duas breves notas. I. Decorreu ontem a eleição para a presidência da Assembleia Intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões, que tinha sido suspensa para regularização da votação dos representantes por Mangualde. De um lado estava pelo PS Rui Santos, de Viseu, estando pelo PSD João Vale de Andrade, de Vouzela. A vitória foi […]

  • 11:05 | Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017
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Duas breves notas.
I.
Decorreu ontem a eleição para a presidência da Assembleia Intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões, que tinha sido suspensa para regularização da votação dos representantes por Mangualde.
De um lado estava pelo PS Rui Santos, de Viseu, estando pelo PSD João Vale de Andrade, de Vouzela. A vitória foi para Rui Santos, com 24 votos contra 22.
Lembramos que Rui Santos é um dos históricos do PS no distrito, fundador do PS Viseu, ex-director Regional da Educação do Centro e, ultimamente, candidato à Assembleia Municipal de Tondela, ao lado de Joaquim Santos.
Rui Santos sucede a Acácio Pinto, o ex-deputado e ex-governador civil de Viseu.
Entretanto, a falta de consenso entre o PSD e o PS não permitiu a eleição da direcção da CIM, tendo a CCDRC entendido dever ficar como presidente o autarca mais velho, o de Carregal do Sal, Rogério Abrantes, como vice-presidente e secretário os dois autarcas mais novos, respectivamente o de Mangualde, João Azevedo e o de Oliveira de Frades, Paulo Ferreira, candidato independente pelo “Nós, Cidadãos!”, que pôs termo à hegemonia de 4 décadas do PSD na câmara local.
António Almeida Henriques tudo tem feito para ser presidente desta Comunidade Intermunicipal e já nas últimas eleições criou em torno delas um “enredo” pouco digno, invocando ser Viseu o concelho com maior número de habitantes, contra o desejo do número de municípios que apoiou e elegeu José Morgado, o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva.
Actualmente, persistindo no mesmo argumento, ou chegarão ao entendimento de uma direcção bi-partida, dois anos com o PS, dois anos com o PSD,  o que nunca será uma solução optimizada em termos de sequência e consequência directiva ou, esta interina direcção agora em funções, corre o risco de permanecer nelas nos próximos quatro anos, naquilo que parece ser mais uma “birra” de Almeida Henriques, que pouco ouve a distrital do PSD.
 
II.
Estão para breve (Janeiro) as directas para eleger o novo líder do PSD, que substituirá Passos Coelho.
Começam a surgir as sondagens e todas elas dão uma clara vantagem a Rui Rio. Se em Outubro este tinha 67,5% das intenções de votos, em Novembro baixou para os 65,8% e agora, segundo a Aximage, subiu para 71,9%.
De um lado e de outro, a troca de galhardetes está em crescendo. Se nos lembrarmos daquela que foi a acção política “estonteante” de Santana Lopes, com o seu populismo de estilo “presspipole”, muito virado para o social, para a projecção mediática e para a redundante ineficácia no concreto, poucas dúvidas subsistirão na escolha entre a inconstância e a consistência, respectivamente de Santana Lopes e Rui Rio.
No distrito de Viseu o maior apoiante de Santana – seu mandatário nacional – é Almeida Henriques, o presidente da autarquia viseense. Com ele estam Rui Ladeira, autarca de Vouzela e Carlos Esteves, autarca de Penedono. De momento ignoramos se Santana já reuniu mais apoios nos 24 municípios do nosso território.
Por outro lado, o mandatário distrital de Rio é Carlos Silva Santiago, presidente da Câmara de Sernancelhe, presidente da CIM Douro, que engloba 19 municípios e vice-presidente da distrital do PSD. Com ele estão também Pedro Alves, presidente da distrital e António Lima Costa, ambos deputados à Assembleia da República.
(Fotos DR)

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