Afinal parece que está tudo bem pelo PS Viseu…

    Passado que está este pequeno ”bouleversement” com as eleições para  a Concelhia do PS Viseu; Passada que foi a humilhante “ginestálica” derrota por 1 delgadinho voto; Passado que foi o momento de glória da candidata renhidamente eleita, Lúcia Silva; Passado que foi o esgar amarelo do JPR, o secretário de Estado do conforto, […]

  • 13:45 | Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2018
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Passado que está este pequeno ”bouleversement” com as eleições para  a Concelhia do PS Viseu;
Passada que foi a humilhante “ginestálica” derrota por 1 delgadinho voto;
Passado que foi o momento de glória da candidata renhidamente eleita, Lúcia Silva;
Passado que foi o esgar amarelo do JPR, o secretário de Estado do conforto, digo, do desporto;
Passadas por ora algumas das crónicas arremetidas de alguns baronetes da política do ziguezague;
Passado o momento difícil de encontrar uma candidata à presidência das Mulheres Socialistas do distrito;
Passada que foi esta tensão volátil, boa para agitar as abulias sanguíneas;
Passado que foi o momento solene do “shake-hands” da harmónica paz…
Toca a preparar o avanço do outro invisível do PS, o seu líder da Federação distrital, homem mais entendido nas águas do Douro e Paiva, decerto afanoso a contabilizar as carabinas para Março, quando e se houver eleições para o cargo que tão alheadamente desempenha, dividindo para reinar.
Forte da sua vitória de Pirro em Lamego, para a autarquia local, mais por desmérito do PSD e birra do CDS que por mérito próprio, de arcas do peito inchadas pelas brisas durienses, prepara-se, com toda a anuência dos apaniguados expectantes para dar de novo o corpo às balas.
Este homem é uma força da natureza, seguro dos militantes atilados que tem por Resende, muito ordenadinhos nas quotas em dia; nos que tem por S. Pedro do Sul que lhe são indefectíveis e ainda nos de Santa Comba Dão, onde um presidente bem-mandado é muito atento às emanações normativas de um deputado da Nação; conta ainda com aqueles que a nova concelhia lhe atirar para o regaço, em Viseu.
A lógica dos lugarzinhos saborosos na Assembleia da República dita todos os comportamentos. Os possíveis e os impossíveis. Os aceitáveis e os inaceitáveis. Os oportunos e os oportunistas.
E, pelos vistos, e perante a apatia generalizada de uns quantos, cuja actividade circunstancial só acontece temporalmente em vésperas de eleições, entre promessas, expectativas, adagas, cascas de banana e palmadinhas nas costas… isto vai ser como aquelas pilhas Duracell.
O Borges está aí para durar, durar, durar…
 
(Foto DR)

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Publicado em Editorial