A "porcaria política" que por aí pulula…

    Quando nós pensamos que Viseu é a imagem da “porcaria” política, da demagogia bacoca, do populismo acéfalo, do alpinismo desenfreado, do oportunismo desavergonhado, do arrivismo despudorado, por acção dos dois partidos mais relevantes do espectro político local, o PSD e o PS, o primeiro com o protagonismo sistemático e ilusionista de Almeida Henriques, […]

  • 11:14 | Quinta-feira, 08 de Fevereiro de 2018
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Quando nós pensamos que Viseu é a imagem da “porcaria” política, da demagogia bacoca, do populismo acéfalo, do alpinismo desenfreado, do oportunismo desavergonhado, do arrivismo despudorado, por acção dos dois partidos mais relevantes do espectro político local, o PSD e o PS, o primeiro com o protagonismo sistemático e ilusionista de Almeida Henriques, a parecer um lamuriento “pelintra”, de mão esquerda estendida ao erário público, a direita zurzindo pela “friend press” com uma cana débil de foguete nas espaldas de quem governa, no todo, um já apercebido inconsequente, no 6º ano da sua praxis autárquica para um decénio, sem nada que mostrar para além da venda troante de pataratices aos 4 pontos cardinais e da crónica “pândega” que se lhe colou à imagem, como única referênciade marca, à custa de muitos milhões que as contas públicas, com recato, afastam do olhar dos munícipes contribuintes.
O PS é a imagem do caos. Da concelhia à federação distrital, num filme paquistanês de 5ª qualidade, os protagonistas e uma multidão de figurantes, deslizam como espectrais sombras de uma “divina comédia” que tem o rosto do comendador das águas, do seu acólito, o mister aspirina, de deputados que se esfarrapam sem mérito nem obra para a perpetuação, de contestações internas, impugnações, artificiosas congeminações e… vil tristeza de um degradante quase estado de sítio.
Uma lástima que só um público desatento e acrítico não logra ver…
 
Por outro lado, paulatinamente, o PCP, os Verdes, o Bloco de Esquerda, no terreno, discreta e eficazmente, continuam, como sísifos, o seu penitente e profícuo trabalho, pondo o dedo no “deus-dará” a que está votado o território, a saúde, a educação, as incumpridas promessas, as autocracias vigentes, etc.
Valham-nos esses partidos, para os quais, a dimensão nos votos traduzida, não justifica a inércia nem os braços baixados.
Do CDS-PP, não fora alguma actividade de Carlos Cunha, Hélder Amaral, depois do retumbante fracasso das autárquicas, arrastando-se pelos “passos perdidos”, votou a cidade que lhe continua a dar votos para o eleger como deputado à AR, ao abandono. É caso para dizer “Hélder Amaral não mora aqui…”. Virou comentador de bola em fora de jogo.
 
Quando nós pensamos que Viseu é a imagem da “porcaria”, retomo a frase inicial, só precisamos de ir a Coimbra ou a Vila Real para assistirmos, com aversão a filmes idênticos onde só mudam as moscas.
É o pais que temos. Autarcas de microfone e holofote em tudo bem diferentes daqueles seus pares, que quotidianamente, sem megalomanias, nas pequenas autarquias, trabalham para os seus munícipes, honrando todos quantos neles votaram e, que enfrentando todas as dificuldades, continuam a fazer a obra prometida.
Dois mundos distintos. Uma História a fazer…

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