A lógica economicista da Saúde põe em risco a “credibilidade” do CHTV

    É preocupante sabermos que o CHTV anda a “ferro e fogo”, segundo informação difundida pela “Lusa”, ontem, “os directores de serviços, de unidades e coordenadores de valências” desta instituição “apresentaram a suspensão imediata de funções, em protesto contra a degradação progressiva de vários serviços”.   Em causa, entre outros motivos estará o da […]

  • 10:52 | Terça-feira, 22 de Maio de 2018
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É preocupante sabermos que o CHTV anda a “ferro e fogo”, segundo informação difundida pela “Lusa”, ontem, “os directores de serviços, de unidades e coordenadores de valências” desta instituição “apresentaram a suspensão imediata de funções, em protesto contra a degradação progressiva de vários serviços”.

 
Em causa, entre outros motivos estará o da inexistência de director clínico, que foi substituído na sequência do pedido pessoal de exoneração de João Carlos Alexandre, em alguns actos, pelo vogal executivo Francisco Faro.
Acresce a invocada  “degradação progressiva de vários serviços, alguns deles com uma influência directa e transversal na dinâmica hospitalar” que “terá uma repercussão irreparável no tratamento e orientação de muitos doentes”.
Conclui com a “ausência de uma política, regras ou orientação, que não seja o desesperado desinvestimento cego e desordenado, a todos os níveis, tecnológico e humano“.
É caso para perguntarmos, afinal o que distingue Paulo Macedo de Adalberto Campos? Ou então, qual a diferença, na Saúde, entre a política de Passos Coelho e de António Costa?
 
Sem haver uma relação de efeito e causa entre esta notícia e um extracto de “As Rotas da Seda“, Peter Frankopan (Ítaca), não deixa de ser curioso a conjectural visão transversal entre acções e consequências.
Ao leitor, para meditar…
Tendo previsto que milhões morreriam por causa da escassez de comida e da fome, os Alemães começavam agora a identificar aqueles que deveriam sofrer. Os primeiros eram os prisioneiros russos. Não há necessidade de os alimentar, escreveu Göring, com indiferença.” (…) “O efeito foi devastador; em Fevereiro de 1942, cerca de 2 milhões (de um total de 3,3 milhões) de prisioneiros soviéticos estavam mortos, sobretudo em resultado da fome.”


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