A CIM Viseu Dão Lafões e a integração/extinção da Lusitânia

Há coisas e gente estranha neste distrito. Todos sabemos que a Sociedade de Desenvolvimento Regional Lusitânia foi (é?) uma coisa estranha. E tão mais estranha quanto ninguém despe a cortina de opacidade que a reveste. Fala-se de 25 milhões mal geridos. Há quem diga que eram/foram 30… Fala-se que a CIM tomou a peitos a […]

  • 18:46 | Quarta-feira, 19 de Março de 2014
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Há coisas e gente estranha neste distrito. Todos sabemos que a Sociedade de Desenvolvimento Regional Lusitânia foi (é?) uma coisa estranha. E tão mais estranha quanto ninguém despe a cortina de opacidade que a reveste.
Fala-se de 25 milhões mal geridos. Há quem diga que eram/foram 30… Fala-se que a CIM tomou a peitos a extinção da Lusitânia. Diz-se… Diz-se que sim, diz-se que não.
A CIM Viseu Dão Lafões mudou de mão, ao que dizem… O actual presidente, um autarca socialista foi questionado por requerimento por um membro da AIM sobre as ligações CIM – Lusitânia, integração/extinção. Passado o mês regulamentar, a resposta foi um chutar frouxo para canto.
O actual presidente da CIM responde que aquela tem legal existência própria e por tal, deve ser ela a responder às questões…
Entretanto, faz-se uma reunião discreta na AIRV para que a comissão liquidatária se demita. Quem são? Que fizeram enquanto Comissão Liqidatária? Espera-se – o que é preciso é dilatar o tempo porque em Portugal tudo prescreve – que surja uma nova comissão liquidatária. Espera-se… Já existe? Quem a integra? Que prazos tem?
Que diabo de enredo haverá nesta história para a tornar tão misteriosa? Mudam as cabeças – mas nunca rolam cabeças – e as cabeças “novas” parecem ser iguais às cabeças “velhas”. Tudo faz a sua endogenia ou se calhar, antes, como a avestruz, mete a cabeça na areia.
Quantas pessoas, quantos autarcas, quantas associações, quantas instituições estiveram envolvidas com a Lusitânia? Porque nunca se ouviu o gestor da “coisa” que, de um momento para o outro se “deslocalizou” para um clima mais tropical?
Porque recusou o actual presidente da CIM,  responder ao requerimento com 15 questões colocadas por Fernando Figueiredo, deputado do CDS/PP na AIM?
É que no fundo, quer queiramos quer não, conjecturalmente, o que passa cá para fora é que isto foi um desbaratar de dinheiros públicos (muitos) e dos quais, agora, ninguém quer ou não sabe dar conta ou testemunho.
Leia a notícia mais alargada na nossa secção “Última hora”…
 

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Publicado em Editorial