Passos Coelho não gosta do Dia da Independência…

  … o que é perfeitamente aceitável e até coerente com a sua postura de total subserviência durante quatro longos anos, mantida perante Ângela Merkel, Schäuble, UE, FMI, BCE et all. Por isso e para não prejudicar os mercados dos quais foi fiel aio, eliminou esse e outros feriados do calendário português. Avulsamente, sem critério nem […]

  • 21:08 | Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2016
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… o que é perfeitamente aceitável e até coerente com a sua postura de total subserviência durante quatro longos anos, mantida perante Ângela Merkel, Schäuble, UE, FMI, BCE et all.
Por isso e para não prejudicar os mercados dos quais foi fiel aio, eliminou esse e outros feriados do calendário português. Avulsamente, sem critério nem explicação. Apenas com a prepotência dos fracos quando no poder.
Este ano voltámos a festejar o 1º de Dezembro como o dia da Independência Nacional, ou da Restauração, relativamente à efeméride comemorativa desse dia do já distante ano de 1640, quando deixámos de estar sob o domínio filipino na situação gerada pela crise da sucessão a D. Sebastião, e que nos manteve uma província espanhola desde 1580. Ou seja, 60 anos.
O mais importante para uma Nação é a sua independência. Passos Coelho não teve esse entendimento. Entendimento contrário teve António Costa que re-instaurou o feriado. O mesmo entendimento que teve o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Todos os partidos se representaram. Até o CDS-PP, com sua líder Assunção Cristas, parte integrante do PàF.
Porém, como um miúdo mimado a quem roubaram o chupa-chupa, naquele seu jeito de ainda se pensar o ofendido primeiro-Ministro de Portugal, Passos Coelho não compareceu às cerimónias oficiais que decorreram em Lisboa. O que lhe começa a ser recorrente, em análogos episódios.
Está no seu direito enquanto cidadão. Menos o estará enquanto líder partidário. Até e porque atitudes deste teor e natureza prejudicam o PSD onde, decerto, há militantes e simpatizantes que não partilham deste seu ponto de vista.
Marcelo Rebelo de Sousa incluído.

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